10º ENCONTRO DE CHÁ DE MULHERES

10º ENCONTRO DE CHÁ DE MULHERES
UNIFÉ

“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade

“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade
“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade de filha amada, capacitada pelo Espírito e chamada a uma vocação pessoal e intransferível”.

segunda-feira, 29 de junho de 2009


O Ministério de Mulheres visa alcançar o maior número de mulheres aos pés do Senhor Jesus Cristo e, submissas à Sua verdade, que floresçam em seus lares, como mulheres de Deus, virtuosas, brilhando em meio a uma sociedade sem luz, sendo uma bênção para sua família.
OS 10 MANDAMENTOS DA FAMÍLIA
Faça de Jesus um hóspede do seu lar
Crie um ambiente de amor e paz.
Reserve momentos e lazer com a família.
Separe tempo para o diálogo.
Seja orientador, especialmente nos momentos díficies.
Dê bons exemplos.
Respeite as opniões contrarias as suas.
Partilhe os sentimentos e saiba ouvir.
Peça perdão e perdoe de coração.
Mantenha sempre bem humorado.
Pequenas coisas podem edificar ou destruir
Capítulo 1 - Livro "O que não é para sempre"
Ela era uma rainha, alguém muito importante, um referencial para tantos, um ícone de competência. Mas de repente, seu marido começa a se comportar dum modo insuportável, deprimente, e a bela rainha resolve “chutar o balde”. Foi como se ela tivesse rasgado suas vestes reais, atirado para longe a sua coroa, fincando uma espada sobre o trono que só lhe dava trabalho.

Imagino que Vasti, a rainha que antecedeu a Ester, foi alguém mais ou menos assim: uma pessoa como outra qualquer, capaz de jogar tudo pro alto quando se sentiu tiranizada, aborrecida por um incômodo pedido de seu marido, o rei Assuero:

Ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho, mandou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e Carcas, os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero, que introduzissem à presença do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a formosura dela, pois era em extremo formosa. Porém a rainha Vasti recusou vir por intermédio dos eunucos, segundo a palavra do rei; pelo que o rei muito se enfureceu e se inflamou de ira(...) Então, disse Memucã na presença do rei e dos príncipes: A rainha Vasti não somente ofendeu ao rei, mas também a todos os príncipes e a todos os povos que há em todas as províncias do rei Assuero. Porque a notícia do que fez a rainha chegará a todas as mulheres, de modo que desprezarão a seu marido, quando ouvirem dizer: Mandou o rei Assuero que introduzissemà sua presença a rainha Vasti, porém ela não foi. Hoje mesmo, as pequenas coisas podem edificar ou destruir princesas da Pérsia e da Média, ao ouvirem o que fez a rainha, dirão o mesmo a todos os príncipes do rei; e haverá daí muito desprezo e indignação (Et 1:10-12; 16-18).

E foi deste modo que a mulher mais conceituada de todo um reino, perdeu sua posição de estimada rainha. Independentemente de Vasti ter ou não razão ao decidir não acatar o pedido do marido, ela acabou perdendo a sua nobreza, a sua majestade perante todo um reino.

É sobre isso que quero falar com você nas próximas páginas porque, de algum modo, somos majestades em nossas casas, levamos em nossos ombros a nobre insígnia que nos concede o poder de sermos mãe, esposa e mulher. E o que é ser mulher, esposa e mãe? É ser sensível, racional, perspicaz, hábil, compassiva, corajosa, ou seja, é ser tudo isso dum modo majestoso num lugar chamado lar. Para isso fomos chamadas por Deus. Mas ainda que decidir seja um direito nosso, é nesse ato que decretamos não apenas o nosso futuro, como o de muitos outros que não tiram os olhos do que dizemos e sonhamos. Pois nesse reino onde a mulher é a rainha, há pessoas sagradas que nos chamam de mãe esperando sempre, incondicionalmente, o nosso melhor.

Mas como dar o melhor de si quando o marido, em sua posição de rei, age insensivelmente, arrogante e até prepotente? Como amar alguém que se comporta mal? Aliás, ele deve ser amado? Numa hora dessas o marido não é tido como amigo, amado ou querido, ele é na verdade um inoportuno, um inconveniente, alguém que surge para tirar o sossego, porque tudo o que ele faz ou diz soa inapropriado. Pelo menos é o que acha a Rainha do Lar quando não consegue se entender com o rei da casa.

Contudo, se nessas horas pudéssemos dar uma brecada no tempo para observarmos a linha que une o passado ao presente, descobriríamos que houve um motivo para o casamento. No entanto, em algum momento o motivo ficou confuso e se perdeu. Mas ele ainda está lá, desorientado no mundo dos sentimentos, escondido num lugar secreto do coração. Digo isso porque o motivo chamado amor não pode morrer, ninguém, nenhuma
circunstância ruim é capaz de matar o imortal. Ele pode estar camuflado, perdido, aterrorizado, mas jamais morto:

O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba (1 Co 13:4-8).

Sentir raiva, medo, vergonha, insegurança tem sido comum em muitos relacionamentos, contudo, ninguém pode se deixar levar pelo sentir. O aluno pode ter medo na hora de fazer uma prova difícil, mas isso não significa que ele deva deixar de fazê-la ou de continuar nos estudos caso não tire boa nota. A persistênciaé o segredo daqueles que conseguem atingir grandes alvos.

Vasti não sentiu vontade de atender a um pedido do rei. Às vezes, não sentimos vontade de perdoar, de ser gentil ou, simplesmente, não sentimos vontade de preparar o jantar para o marido que logo chegará faminto do trabalho. Então, porque não sentimos o desejo de fazer algo necessário, não faremos? Se estou com raiva e tenho vontade de gritar com meu marido, devo fazê-lo? Nestes casos, onde está o domínio próprio?

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl 5:22-23).

De acordo com a Palavra de Deus, a mulher sábia edifica a sua casa, ou seja, ela cria virtudes em seu lar. A rainha Vasti estava, de certa forma, desafiando o rei quando recusou estar com ele e seus convidados. Alguém agora pode pensar: Mas o rei estava bêbado, todos os seus convidados estavam embriagados, ela fez muito bem em não ir! De fato ele estava bêbado, mas ele a queria por perto porque se orgulhava de ter uma linda esposa, Assuero a considerava a ponto de achar que todos os príncipes presentes sentiriam inveja dele quando a vissem. A verdade é que mesmo embriagado ele continuava sendo o seu marido, ainda que bêbado, ele a admirava. Mas Vasti não parou para pensar no assunto, nos rumores e conseqüências de sua atitude, apenas disse que não iria.

Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar (Tg 1:19).

Esta passagem bíblica é referida tanto a homens como a mulheres, entretanto, algumas mulheres ficam com a língua demasiadamente afiada quando estão zangadas, explodem e quando se dão conta das coisas que falaram, já causaram estragos demais. E a Palavra dita na hora errada é como um veneno introduzido na alma, mas pronunciada do modo certo e em tempo oportuno, evitará contendas e trará paz.

Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo (Pv 25:11).

A verdade é que a rainha Vasti fez o que tinha de fazer, organizou um banquete com todas as pompas necessárias, fez o que podia e sabia fazer e nada mais. Nada além das suas possibilidades. Quando realizamos algo que está dentro das nossas possibilidades, não estamos fazendo nada de incrível ou de excelente, estamos fazendo o que podemos, e não foi para isso que Deus nos chamou. O Senhor nos chamou para darmos o melhor, a excelência do que somos como pessoa, mas ninguém chega a este âmbito da vida sem trilhar o caminho da obediência, e obedecer a Deus significa por em prática o que a Sua Palavra diz:

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados (Ef 4:29-32; 5:1).

Vasti tinha tudo para dar certo, seu próprio nome indica excelência, no entanto, ela perdeu o trono e tudo o que conquistara por tropeçar em seus sentimentos, por não pesar suas atitudes. Assim como Vasti, não são poucas as mulheres que têm perdido seu lugar de honra no lar por não atentarem para o que dizem ou fazem. Pequenas coisas podem edificar ou destruir, tudo depende de nossas escolhas.

Superando a si mesma (Parte I)
Capítulo 2 - Livro "O que não é para sempre"
Quando uma mulher supera a si mesma? Vasti, poderia ter se superado, mas por que não o fez? Uma pessoa só consegue superar seus limites quando coloca de lado a própria vontade, o “eu”, o desejo de reagir de acordo com as circunstâncias.

Imagine que você tenha um machucado, um ferimento, e alguém vai lá esbarra nele, sua reação imediata será reagir em defesa de si mesma, reclamando ou até insultando a pessoa que esbarrou no local de sua dor. O orgulho ferido dói, a decepção é imensamente dolorosa, a frustração, ter de lidar com o insulto ou com a falta de consideração, são situações que afligem e amarguram. Portanto, saber estar acima destas coisas é superar a si mesmo, é ter uma visão ampliada acerca das circunstâncias.

Imagino porque a rainha Vasti não atendeu a ordem do rei Assuero, ela deve ter pensado no marido e em todos os seus aliados bêbados, embriagados a ponto de mal conseguirem ficar de pé. Sendo assim, ela tinha todo o direito de recusar aparecer, afinal, o próprio Assuero fez questão de deixar que o vinho fosse servido de acordo com a vontade de seus convidados.

Dava-se-lhes de beber em vasos de ouro, vasos de várias espécies, e havia muito vinho real, graças à generosidade do rei. Bebiam sem constrangimento, como estava prescrito, pois o rei havia ordenado a todos os oficiais da sua casa que fizessem segundo a vontade de cada um (Et 1: 7,8).

Naturalmente que Assuero não estava agindo com sensatez, e sua esposa achou por bem dar uma resposta a altura. Mas a posição ocupada por Vasti diante de todo um reino, não lhe permitia aquela resposta: Não, eu não vou! Ela deveria ter ido até ele, independente de sua bebedeira, humor ou qualquer outra coisa. Sua replica repercutiu entre imponentes e importantes amigos do rei, se fosse nos dias de hoje a atitude da rainha sairia em tudo quanto é revista e jornais:

A rainha Vasti não somente ofendeu ao rei, mas também a todos os príncipes e a todos os povos que há em todas as províncias do rei Assuero. Porque a notícia do que fez a rainha chegará a todas as mulheres, de modo que desprezarão a seu marido (...) Hoje mesmo, as princesas da Pérsia e da Média, ao ouvirem o que fez a rainha, dirão o mesmo a todos os príncipes do rei; e haverá daí muito desprezo e indignação (Et 1: 16,17,18).

A confusão estava armada e não havia mais nada que Vasti pudesse fazer.
Nos dias de hoje não é tão diferente. É fácil ser uma boa esposa se o marido for bondoso, leal, cortês, uma pessoa que sabe ouvir e compreender. Mas e quando ele chega em casa “atravessado”, tão ranzinza e mal-humorado que o tempo fecha quando ele se coloca porta-adentro. A esposa tenta puxar conversa, saber o que está acontecendo, e ele se tranca ainda mais. Então todos os sensores da mulher entram em ação e, após algum tempo neste tipo de convívio ela diz: QUERO O DIVÓRCIO!

De forma alguma é desta forma que se mantém um lar, uma família. Nesses momentos vale lembrarmos o quanto o amor está além do mero sentir, ele é uma questão de atitude, de decisão, não de emoção. Nossas emoções aguçadas pelas circunstâncias tendem a nos enganar.

A real expressão do amor vemos descrita em 1 Coríntios 13:

O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1 Co 13: 4-7).

Vasti não quis ir até Assuero, embora ele a estivesse chamando. O marido irritado após um dia de trabalho enfadonho, pode não expressar muita gentileza, ao contrário, pode ser até bem arredio, contudo, ele quer que sua esposa o aceite, fique ao seu lado, embora às vezes nem transmita esse desejo em palavras. Uma guerra silenciosa se inicia dentro de casa e começam os ferimentos: orgulho ferido, coração despedaçado, e dói a chateação, a incompreensão, até que chegam a uma completa falta de comunicação. Faltou entre o rei Assuero e a rainha Vasti, uma adequada comunicação.

É importante lembrarmos que em todos os casamentos os vales existem, são perturbadores, e possuem vários nomes: pode ser a falta de dinheiro; um desentendimento no trabalho; uma doença; ansiedades; preocupações, e a própria tentação. Mas, se nesses momentos de vale, a mulher deixa de lado o marido, achando que no fundo é isso mesmo que ele quer, ela abre mão de lutar por sua família, pelo homem a qual disse que amaria na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza.

A Palavra de Deus afirma: A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba (Pv 14: 1). E o quando uma pessoa é sábia?



Superando a si mesma (Parte II)
Capítulo 2 - Livro "O que não é para sempre"

Quem é como o sábio? E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz reluzir o seu rosto, e muda-se a dureza da sua face (Ec 8: 1).

O sábio é cauteloso e desvia-se do mal, mas o insensato encoleriza-se e dá-se por seguro (Pv 14: 16).

O coração sábio procura o conhecimento, mas a boca dos insensatos se apascenta de estultícia (Pv 15: 14).

O sábio de coração é chamado prudente, e a doçura no falar aumenta o saber. O coração do sábio é mestre de sua boca e aumenta a persuasão nos seus lábios (Pv 16: 14 e 21).

A Palavra de Deus nos mostra que a pessoa sábia é, antes de tudo prudente no falar. É alguém com habilidade suficiente para não se deixar levar pelas emoções e ir dizendo tudo que lhe vem à tona. Entretanto, será impossível adquirir sabedoria sem antes obter o temor do Senhor:

O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que o praticam. O seu louvor permanece para sempre (Sl 111: 10).

Esse temor é o desejo de honrar a Deus acima de todas as coisas, é querer manter um pacto, um compromisso com Ele ante todas as adversidades. Temer ao Senhor é amar os Seus princípios e, deste modo, cumprirmos a Sua vontade. E qual o desejo de Deus, de que forma cumprimos os Seus propósitos?

Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. (Mc 12: 30,31).

Não há ninguém mais próxima de uma mulher que seu marido. Portanto, devemos começar com ele a prática do amar ao próximo, independentemente das circunstâncias. O legado da esposa é o seu lar, é nele que habita o que ela possui de mais precioso. Podemos compará-lo a um reinado, onde nossas decisões influenciarão na vida das pessoas que mais amamos.

Vasti perdeu o seu reinado. O reinado aponta para um lugar de honra, de exaltação, e é exatamente isso que Deus deseja fazer em nossas vidas, nos honrar, nos elevar a alturas sublimes. Mas para que isso aconteça precisamos saber ouvir, esperar, e obedecer. Obedecer é fazer aquilo que o Senhor nos ensina com toda dedicação e prudência:

Todo prudente age com conhecimento, mas o tolo espraia a sua loucura (Pv 13: 16)
A mulher ferida
Capítulo 3 - Livro "O que não é para sempre"

Algumas mulheres depois de sofrerem certas desilusões, decepções, ficam como que machucadas na alma. O casamento torna-se um poço de ressentimento por causa do desgosto, da contrariedade, então ela resolve tratar do problema fazendo as coisas à sua maneira, embora diga que Deus está no controle. No intuito de vingança a esposa usa o nome de Deus a fim de “concertar” as coisas do seu jeito.

A pessoa magoada precisa urgentemente se submeter ao Senhor, d’outra forma não conseguirá enxergar a Sua orientação, não terá paz, tampouco resolverá o conflito, porque a mágoa conduz o indivíduo a ele mesmo, a autocomiseração, alimentando com avidez a humilhação, a vergonha, a raiva e, por fim, a depressão. Por pior que seja a ferida, não podemos nos deixar levar pela dor, mas pela vontade dAquele que disse:

Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos (Is 55: 8,9).

Há muitas mulheres talentosas, que conseguem ser excelentes donas de casa, boa mãe, mas não sabem ser amigas de seus maridos, porque o tempo todo relembram de algo ruim que ele fez ou, só consegue enxergar as falhas dele. Imagine se cada vez que tentássemos nos aproximar de Deus, Ele se lembrasse dos erros que cometemos no nosso dia-a-dia, se Ele remoesse as nossas falhas, com certeza não teríamos nenhuma comunhão com o Pai. Mas não é desse modo que Deus age conosco, ao contrário, a respeito dos nossos pecados Ele disse:

Porque serei misericordioso para com as suas iniqüidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais (Hb 8: 12).

Algumas esposas acham que enfrentar a adversidade significa deixar de lado a gentileza, a cordialidade, e passam a rebelar-se tornando-se áspera e inflexível, um tipo de mulher durona. No entanto, a Palavra de Deus exalta a mulher que sabe manter-se tranqüila, isso significa que ela possui domínio próprio:

Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus (1 Pe 3: 3,4).

Vasti soube preparar um exímio banquete, foi ótima em tudo que fez, mas não soube lidar com o marido. Ao desobedecer o rei ela o afrontou perante outros povos, visto que no banquete havia representantes de outros reinos. Algumas pessoas acham que fazendo o que querem estão se impondo ou impondo respeito, mas respeito ninguém impõe, ele se conquista através de atitudes integras, sensatas, bem pensadas. Foi como se a rainha tivesse batido com o pé no chão e dito: Não vou, pronto e acabou! Quantas vezes esposas se portam de modo obstinado, batendo o pé no chão para impor sua opinião, sua vontade. Mas não é assim que funciona um bom relacionamento, não é deste modo que se comporta uma esposa sábia e inteligente, capaz de compreender que obedecer não significa ser subjugada, de opinião irrelevante, de forma alguma!

A obediência é algo que sai do coração para apaziguar, ela não fica contradizendo porque sabe esperar a hora certa para Deus agir, é paciente porque crê acima de tudo na fidelidade do Senhor. Ela não economiza amor. A Bíblia nos ensina:

E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, (Cl 3: 23,24).

E o que é isso senão fazer as coisas com profundo e sincero amor. Entretanto, parece que algumas esposas se cansam de amar, então passam a cumprir deveres, não fazem mais nada por prazer. Arrumam a casa, cozinham, cuidam das crianças, dos filhos adolescentes e até vão a igreja com a família, mas o fazem mecanicamente. Mulheres que deixam de dar importância as pequenas coisas da vida passam a se sentir inúteis, vazias, e isso faz com que comecem a imaginar o quanto são infelizes.

Nem todos os nossos dias são tranqüilos, sossegados, em todas as épocas mulheres e homens de Deus foram afligidos, mas isso não pode roubar o significado da nossa vida. Por isso o salmista orou:

Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal (Sl 90: 15).

Precisamos entender que dias ruins, difíceis, não significam ausência de significado, ao contrário, nestes dias devemos aprender a dar sentido ao que fazemos, isso é desafiar a adversidade.

As tarefas de uma casa, embora nos pareçam monótonas, são essenciais para toda a família. Ainda que seja difícil suportar a rotina, precisamos manter-nos firmes, seguindo em frente, cientes da importância de tudo aquilo que fazemos. Deus quer que vejamos o nosso trabalho, mesmo aquele que nos parece monótono, sob a Sua perspectiva, o Seu ponto de vista. No Salmo 90, Deus nos dá exemplo de como devemos orar acerca dessas coisas:

E seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos (Sl 90: 17).

Confirmar é dar sentido, é dar veracidade, significado aquilo que fazemos. Trabalho insignificante é aquele que Deus não aprova, que não tem qualquer benefício aos que estão a nossa volta.

Embora o nome da rainha Vasti quisesse dizer excelência, ela não pôde nem chegar perto de tamanha sublimidade, porque não compreendeu que precisaria ser fiel ao seu compromisso e agir como rainha, mesmo que isso significasse fazer coisas chatas ou entediantes. É geralmente em momentos penosos, complicados, ou em meio a mesmice do dia-a-dia que nos elevamos, porque ficamos acima de nossa capacidade, dependentes de Deus, prontos para descobrir a beleza e grandeza das coisas que Ele tem preparado para aqueles que o amam.

Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam (1 Co 2: 9).

O milagre que tocou a rainha Ester
Capítulo 4 - Livro "O que não é para sempre"

Providência de Deus é o assunto predominante do livro de Ester. A palavra, providência, vem do latim e quer dizer olhar para frente ou prever. O Deus que tudo prevê, planeja antecipadamente os Seus propósitos e nos prepara para que os realizemos. E foi exatamente esse milagre que tocou a rainha Ester, o milagre da providência.

É comum uma pessoa desejar tomar as rédeas de uma situação que não está dando certo, contudo, nem sempre sabemos que direção tomar. Nesses casos, quando não sabemos o que fazer, o melhor é esperar, porque toda decisão tomada sob o calor das emoções é precipitada.

Repare na vida da rainha Ester, ela já estava casada com o rei Assuero, quando teve de enfrentar sérios problemas que iam de encontro ao seu povo e, conseqüentemente, a ela mesma. Mas Ester não se desesperou, tampouco ficou arredia, ao contrário, ela foi tremendamente corajosa sabendo esperar a hora certa para agir; foi paciente, não se deixou levar pelo medo, ou por qualquer outro tipo de sentimento desanimador. Ester se manteve firma, crendo que Deus confirmaria a obra de suas mãos e proveria o que fosse necessário.

Muitas esposas hoje têm se precipitado na hora de falar e agir, quando a Bíblia nos ensina prudência nesses casos:

Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar (Tg 1: 19).

Lembrando que, o homem referido neste versículo diz respeito a ambos os sexos. Contudo, se uma mulher quer ser sábia deve tê-lo em mente o tempo todo. No caso da rainha Ester, ela sabia que teria de falar com o rei um assunto de extrema importância, no entanto, se dissesse na hora errada ou dum jeito inapropriado, perderia tudo o que havia conquistado até aquele momento.

Às vezes a esposa nem se dá conta do quanto já conquistou, porque possuir uma família é um bem inestimável, imprescindível, planejado pelo próprio Deus. Entretanto, algumas mulheres na hora do aperto, no instante em que o vendaval surge, tomam as rédeas da situação e esquecem de se aconselhar com o Senhor. Então começa a discórdia, a incompatibilidade, e os defeitos do outro surgem sob uma gigantesca lente de aumento chamada ponto de vista. E a mulher passa a criticar o marido, enxergando-o sob sua ótica, os defeitos e falhas dele ficam insuportáveis.

Note que a rainha Ester, ao se ver em apuros busca oração e só depois, seguindo a orientação de Deus, ela vai falar com o rei:

Então, disse Ester que respondessem a Mordecai: Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci. Então, se foi Mordecai e tudo fez segundo Ester lhe havia ordenado (Et 4: 15-17).
Ela primeiro se preparou, depois agiu. A esposa sábia prepara-se orando, refletindo na Palavra de Deus, prestando atenção aos conselhos do Senhor. A verdade é que a preparação de Ester se deu assim que ela entrou no palácio, quando ela disputou com outras mulheres a sua formosura:

E, chegando já a vez de cada moça, para vir ao rei Assuero, depois que fora feito a cada uma segundo a lei das mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias das suas purificações, seis meses com óleo de mirra e seis meses com especiarias e com as coisas para a purificação das mulheres) (Et 2: 12).

Seis meses ela se ungiu com óleo de mirra, perfumes e ungüentos especiais usados na época para as mulheres. E mirra é um dos ingredientes do óleo da unção, é usado como perfume, é usado para purificação. Quero fazer uma analogia a essa beleza, bem como a todo tratamento que ela obteve, atentando para o que disse o apóstolo Pedro:

Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus (1 Pe 3: 3,4).

A unção do Senhor nos dá esse espírito manso e tranqüilo, então nossas ações, as palavras que saem da nossa boca, surgem como perfume agradável, capaz de dar enorme prazer ao nosso cônjuge, a toda a nossa família. Contudo, para que isso aconteça, precisamos ser, antes de tudo, imitadores de Cristo:

Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave (Ef 5: 1,2).

Esse é o conselho que a Bíblia nos dá, é o caminho para que toquemos no milagre chamado, Providência de Deus.

Repare que Ester foi sábia o suficiente para não tentar controlar por si mesma a situação, antes deixou Deus cuidar de tudo, com isso ela foi o canal abençoador de todo o povo hebreu.

Ao terceiro dia, Ester se aprontou com seus trajes reais e se pôs no pátio interior da casa do rei, defronte da residência do rei; o rei estava assentado no seu trono real fronteiro à porta da residência. Quando o rei viu a rainha Ester parada no pátio, alcançou ela favor perante ele; estendeu o rei para Ester o cetro de ouro que tinha na mão; Ester se chegou e tocou a ponta do cetro. Então, lhe disse o rei: Que é o que tens, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará. (Et 5: 1-3).

O mesmo Deus que cuidou da causa da rainha Ester, trata da nossa causa. Precisamos apenas crer que Ele providenciará tudo aquilo que ainda não conseguimos ver, olhando à frente, para os propósitos dEle.

O que faz a diferença
Capítulo 5 - Livro "O que não é para
sempre"

O que aconteceu na vida de Ester para que ela fosse diferente de Vasti, a rainha que a antecedeu? Por que ela foi notada de modo tão especial pelo rei? Afinal, todas aquelas mulheres tinham em comum a beleza e receberam o mesmo tipo de tratamento antes de serem apresentadas ao rei Assuero. Mas Ester possuía um diferencial, uma marca invisível que a fazia notória, um brilho que não se pode esconder, pois faz parte da pessoa que possui em sua alma a essência de seu Senhor:

Ninguém, depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama; pelo contrário, coloca-a sobre um velador, a fim de que os que entram vejam a luz (Lc 8: 16).

A unção de Deus na nossa vida nos causa esse brilho, essa marca, capaz de refletir em nós virtudes que aperfeiçoam o nosso caráter. O apóstolo Paulo chamou a essas virtudes de frutos Espírito:

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei (Gl 5: 22,23).

Lendo o livro de Ester observamos que ela se utilizou destas virtudes em varias ocasiões durante o seu casamento com o rei Assuero, entretanto, precisamos destacar o seu autocontrole, mansidão, disposição de ânimo, bondade e amor, ao fazer com que o rei libertasse o seu povo da trama maligna arquitetada por Hamã. Note com atenção alguns trechos da história:


Quando o rei viu a rainha Ester parada no pátio, alcançou ela favor perante ele; estendeu o rei para Ester o cetro de ouro que tinha na mão; Ester se chegou e tocou a ponta do cetro. Então, lhe disse o rei: Que é o que tens, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará. Respondeu Ester: Se bem te parecer, venha o rei e Hamã, hoje, ao banquete que eu preparei ao rei. Então, disse o rei: Fazei apressar a Hamã, para que atendamos ao que Ester deseja. Vindo, pois, o rei e Hamã ao banquete que Ester havia preparado, disse o rei a Ester, no banquete do vinho: Qual é a tua petição? E se te dará. Que desejas? Cumprir-se-á, ainda que seja metade do reino. Então, respondeu Ester e disse: Minha petição e desejo são o seguinte: se achei favor perante o rei, e se bem parecer ao rei conceder-me a petição e cumprir o meu desejo, venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar amanhã, e, então, farei segundo o rei me concede. Então, saiu Hamã, naquele dia, alegre e de bom ânimo; quando viu, porém, Mordecai à porta do rei e que não se levantara, nem se movera diante dele, então, se encheu de furor contra Mordecai (Et 5: 2-9;).

Disse mais Hamã: A própria rainha Ester a ninguém fez vir com o rei ao banquete que tinha preparado, senão a mim; e também para amanhã estou convidado por ela, juntamente com o rei. Porém tudo isto não me satisfaz, enquanto vir o judeu Mordecai assentado à porta do rei. Então, lhe disse Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se uma forca de cinqüenta côvados de altura, e, pela manhã, dize ao rei que nela enforquem Mordecai; então, entra alegre com o rei ao banquete. A sugestão foi bem aceita por Hamã, que mandou levantar a forca (Et 5: 12-14).

Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se perante ti, ó rei, achei favor, e se bem parecer ao rei, dê-se-me por minha petição a minha vida, e, pelo meu desejo, a vida do meu povo. Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e aniquilarem de vez; se ainda como servos e como servas nos tivessem vendido, calar-me-ia, porque o inimigo não merece que eu moleste o rei. Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse e onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim? Respondeu Ester: O adversário e inimigo é este mau Hamã (Et 7: 3-6).

Então, disse Harbona, um dos eunucos que serviam o rei: Eis que existe junto à casa de Hamã a forca de cinqüenta côvados de altura que ele preparou para Mordecai, que falara em defesa do rei. Então, disse o rei: Enforcai-o nela. Enforcaram, pois, Hamã na forca que ele tinha preparado para Mordecai. Então, o furor do rei se aplacou (Et 7:9,10).

Naquele mesmo dia, deu o rei Assuero à rainha Ester a casa de Hamã, inimigo dos judeus; e Mordecai veio perante o rei, porque Ester lhe fez saber que era seu parente. Tirou o rei o seu anel, que tinha tomado a Hamã, e o deu a Mordecai. E Ester pôs a Mordecai por superintendente da casa de Hamã (Et 8: 1,2).

Para os judeus houve felicidade, alegria, regozijo e honra (Et 8:16)


Imagine Ester sendo ótima anfitriã para com o homem que queria exterminar com o seu povo, pense no domínio próprio que ela precisou ter para não acusá-lo de imediato, já que conhecia as suas tramóias. Com certeza, “chutar o balde” era tudo o que ela gostaria de fazer naquele momento. Mas não foi o que ela fez, ao contrário, Ester manteve o domínio de suas emoções e conseguiu ser paciente. O amor que tinha para com o seu povo a fez agir assim, com sabedoria e cautela.

Podemos parafrasear o reinado de Ester ao nosso próprio reinado no lar. A esposa é rainha de sua casa e, assim como Ester, precisará ter domínio próprio, paciência, amor, enfim, as qualidades que nos são proporcionadas pelo Espírito de Deus.

Naturalmente que não é fácil falar mansamente com o marido quando o que queremos mesmo é colocar pra fora tudo o que estamos sentindo: raiva, mágoa, tristeza, coisas que de algum modo nos frustraram e que ele, o marido que é o rei em questão, não consegue ver. Então a esposa arranja seu jeito de descontar nele a sua indignação; foi o que fez a rainha Vasti quando se opôs ao rei Assuero não indo ao seu encontro. A atitude de Vasti gerou comentários em todo o reino, a ponto dela ser afastada do seu posto de rainha. Quanto a Ester, sabendo que suas atitudes definiriam não apenas o seu relacionamento com o rei, mas o futuro de todo o seu povo, foi cautelosa no falar e no agir.

A nossa situação não é diferente da de Ester, os cuidados que devemos ter são na verdade muito semelhantes. Quem é o nosso povo senão a nossa família? E, se o casal não consegue ir bem, se relacionar de modo sensato, harmonioso, logicamente que isso afetará também aos filhos.

A Igreja do Senhor é composta de famílias, de lares que necessitam estar arraigados, apegados ao corpo de Cristo, d’outro modo começam as divisões e a Igreja se enfraquece. Estou querendo dizer que, cada uma de nós, individualmente, é Igreja do Senhor, mas se nos dividimos em nossa casa dando lugar a ira, ao ressentimento, a gritaria, a vingança, perdemos o que possuímos de mais importante na vida, a nossa comunicação com Deus e, conseqüentemente, a Sua unção.

O que faz uma mulher ser realmente sábia, diferenciando-a de tantas outras também habilidosas, é a unção do Senhor, é a graça de Deus que a provê com toda sorte de bênçãos. Ainda que ela tenha defeitos, problemas, infinitas limitações, ela será uma esposa e mãe incrível, porque a graça do Senhor é o que lhe basta:

A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza (2 Co 12: 9).

A mulher que possui a graça, a unção de Deus, é aquela que vive sob a Sua direção, conseqüentemente, não erra o caminho a pessoa direcionada por Ele, antes, compreende as oportunidades que Deus lhe dá através das crises. Foi na adversidade que Ester conquistou alegria e honra para todo o seu povo:

Para os judeus houve felicidade, alegria, regozijo e honra (Et 8:16)

A crise produzida no palácio foi o propósito, a oportunidade a qual Ester se agarrou para ser usada pelo Senhor. Deus permite as crises para nos usar, para tratar conosco a fim de que sejamos autênticos canais de bênçãos


VENHA NOS FAZER UMA VISITA!

IGREJA PENTECOSTAL CASA DE ORAÇÃO


VOCÊS NÃO IMAGINAM ...

como fiquei feliz ao recebe-las no nosso 11º Encontro de chá de Mulheres Unifé.

Saibam que vocês são PESSOAS QUE ADMIRO muito,

são
REALMENTE ESPECIAIS,

e recebe-laS fez o meu dia muito mais feliz.

Tomara que a gente continue assim,

sempre trocando gestos de
AMIZADE e CONSIDERAÇÃO.

Acho que a gente deveria viver assim,

DISTRIBUINDO PALAVRAS AMIGAS

e fazendo com que o amor se alastre pelo mundo atraves da confraternização,

por isso não devemos PERDER nenhuma oportunidade

de manifestar bons sentimentos.

SEJAM ABENÇOADAS ...

Quantos cristãos, nestas eleições, quebrarão princípios bíblicos?

Um deles está no Livro de Deuteronômio 17:14,15. Lá nos diz o SENHOR: "Quando entrares na terra que te dá o SENHOR, teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim com têm todas as nações que estão ao redor de mim, porás, certamente, sobre ti como rei aquele que escolher o SENHOR, teu Deus; DENTRE TEUS IRMÃOS PORÁS REI sobre ti; NÃO PODERÁS PÔR HOMEM ESTRANHO SOBRE TI, QUE NÃO SEJA DE TEUS IRMÃOS." Que não soframos as consequências de nos faltar entendimento!!!

É MUIIIIIIIIIIIIIIITO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!

É MUIIIIIIIIIIIIIIITO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!
EU QUERO UMAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!




Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano


Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Sex, 28 de Agosto de 2009 08:32
BRASÍLIA - Um inusitado acordo entre católicos e evangélicos permitiu a aprovação nesta quarta-feira do tratado celebrado entre o governo brasileiro e o Vaticano. Depois de quatro horas de discussão, o texto foi aprovado por votação simbólica. Ainda será votada a Lei Geral das Religiões, de interesse dos evangélicos, como compensação.
Os opositores do tratado argumentaram que trata-se de um privilégio para a Igreja Católica e que o documento fere o princípio da laicidade do Estado. Os evangélicos fizeram discursos contra, apesar do acordão para aprovação do projeto, o que só ocorreu depois de quatro horas de discussão.
- É um privilégio para apenas uma religião em detrimento às demais - disse o evangélico Takayama (PSC-PR).
O texto da Lei Geral das Religiões é uma cópia do tratado do Brasil com a Santa Sé. A única diferença é que a expressão Igreja Católica é excluída ou substituída por "todas as confissões religiosas". O tratado entre Brasil e Vaticano é um acordo internacional e não pode ser modificado pelo Congresso, que o aprova ou o rejeita na íntegra. Um dos pontos mais polêmicos envolvia o ensino religioso. Para os evangélicos, o tratado prevê que as escolas adotarão o catolicismo nessas aulas. O Ministério da Educação chegou a se pronunciar contra esse artigo, com este mesmo receio.
Antes da votação, o autor da Lei Geral, George Hilton (PP-MG), circulava tranquilo pelo plenário, certo do cumprimento do acordo.
- Já está combinado: aprovamos o deles e eles aprovam o nosso - disse Hilton.
Eduardo Cunha, ligado aos evangélicos e relator do projeto da Lei Geral das Religiões, foi o principal artífice da negociação. Ele conseguiu número de assinaturas de líderes suficientes para dar caráter de urgência ao texto. Indignado, Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou o acordo entre católicos e evangélicos.
- É um acordo que libera de vez o mercado da fé. Uma demonstração de que amam mais o dinheiro que a Deus - disse.
Fonte: O Globo