10º ENCONTRO DE CHÁ DE MULHERES

10º ENCONTRO DE CHÁ DE MULHERES
UNIFÉ

“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade

“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade
“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade de filha amada, capacitada pelo Espírito e chamada a uma vocação pessoal e intransferível”.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Pequenas coisas podem edificar ou destruir
Capítulo 1 - Livro "O que não é para sempre"
Ela era uma rainha, alguém muito importante, um referencial para tantos, um ícone de competência. Mas de repente, seu marido começa a se comportar dum modo insuportável, deprimente, e a bela rainha resolve “chutar o balde”. Foi como se ela tivesse rasgado suas vestes reais, atirado para longe a sua coroa, fincando uma espada sobre o trono que só lhe dava trabalho.

Imagino que Vasti, a rainha que antecedeu a Ester, foi alguém mais ou menos assim: uma pessoa como outra qualquer, capaz de jogar tudo pro alto quando se sentiu tiranizada, aborrecida por um incômodo pedido de seu marido, o rei Assuero:

Ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho, mandou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e Carcas, os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero, que introduzissem à presença do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a formosura dela, pois era em extremo formosa. Porém a rainha Vasti recusou vir por intermédio dos eunucos, segundo a palavra do rei; pelo que o rei muito se enfureceu e se inflamou de ira(...) Então, disse Memucã na presença do rei e dos príncipes: A rainha Vasti não somente ofendeu ao rei, mas também a todos os príncipes e a todos os povos que há em todas as províncias do rei Assuero. Porque a notícia do que fez a rainha chegará a todas as mulheres, de modo que desprezarão a seu marido, quando ouvirem dizer: Mandou o rei Assuero que introduzissemà sua presença a rainha Vasti, porém ela não foi. Hoje mesmo, as pequenas coisas podem edificar ou destruir princesas da Pérsia e da Média, ao ouvirem o que fez a rainha, dirão o mesmo a todos os príncipes do rei; e haverá daí muito desprezo e indignação (Et 1:10-12; 16-18).

E foi deste modo que a mulher mais conceituada de todo um reino, perdeu sua posição de estimada rainha. Independentemente de Vasti ter ou não razão ao decidir não acatar o pedido do marido, ela acabou perdendo a sua nobreza, a sua majestade perante todo um reino.

É sobre isso que quero falar com você nas próximas páginas porque, de algum modo, somos majestades em nossas casas, levamos em nossos ombros a nobre insígnia que nos concede o poder de sermos mãe, esposa e mulher. E o que é ser mulher, esposa e mãe? É ser sensível, racional, perspicaz, hábil, compassiva, corajosa, ou seja, é ser tudo isso dum modo majestoso num lugar chamado lar. Para isso fomos chamadas por Deus. Mas ainda que decidir seja um direito nosso, é nesse ato que decretamos não apenas o nosso futuro, como o de muitos outros que não tiram os olhos do que dizemos e sonhamos. Pois nesse reino onde a mulher é a rainha, há pessoas sagradas que nos chamam de mãe esperando sempre, incondicionalmente, o nosso melhor.

Mas como dar o melhor de si quando o marido, em sua posição de rei, age insensivelmente, arrogante e até prepotente? Como amar alguém que se comporta mal? Aliás, ele deve ser amado? Numa hora dessas o marido não é tido como amigo, amado ou querido, ele é na verdade um inoportuno, um inconveniente, alguém que surge para tirar o sossego, porque tudo o que ele faz ou diz soa inapropriado. Pelo menos é o que acha a Rainha do Lar quando não consegue se entender com o rei da casa.

Contudo, se nessas horas pudéssemos dar uma brecada no tempo para observarmos a linha que une o passado ao presente, descobriríamos que houve um motivo para o casamento. No entanto, em algum momento o motivo ficou confuso e se perdeu. Mas ele ainda está lá, desorientado no mundo dos sentimentos, escondido num lugar secreto do coração. Digo isso porque o motivo chamado amor não pode morrer, ninguém, nenhuma
circunstância ruim é capaz de matar o imortal. Ele pode estar camuflado, perdido, aterrorizado, mas jamais morto:

O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba (1 Co 13:4-8).

Sentir raiva, medo, vergonha, insegurança tem sido comum em muitos relacionamentos, contudo, ninguém pode se deixar levar pelo sentir. O aluno pode ter medo na hora de fazer uma prova difícil, mas isso não significa que ele deva deixar de fazê-la ou de continuar nos estudos caso não tire boa nota. A persistênciaé o segredo daqueles que conseguem atingir grandes alvos.

Vasti não sentiu vontade de atender a um pedido do rei. Às vezes, não sentimos vontade de perdoar, de ser gentil ou, simplesmente, não sentimos vontade de preparar o jantar para o marido que logo chegará faminto do trabalho. Então, porque não sentimos o desejo de fazer algo necessário, não faremos? Se estou com raiva e tenho vontade de gritar com meu marido, devo fazê-lo? Nestes casos, onde está o domínio próprio?

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl 5:22-23).

De acordo com a Palavra de Deus, a mulher sábia edifica a sua casa, ou seja, ela cria virtudes em seu lar. A rainha Vasti estava, de certa forma, desafiando o rei quando recusou estar com ele e seus convidados. Alguém agora pode pensar: Mas o rei estava bêbado, todos os seus convidados estavam embriagados, ela fez muito bem em não ir! De fato ele estava bêbado, mas ele a queria por perto porque se orgulhava de ter uma linda esposa, Assuero a considerava a ponto de achar que todos os príncipes presentes sentiriam inveja dele quando a vissem. A verdade é que mesmo embriagado ele continuava sendo o seu marido, ainda que bêbado, ele a admirava. Mas Vasti não parou para pensar no assunto, nos rumores e conseqüências de sua atitude, apenas disse que não iria.

Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar (Tg 1:19).

Esta passagem bíblica é referida tanto a homens como a mulheres, entretanto, algumas mulheres ficam com a língua demasiadamente afiada quando estão zangadas, explodem e quando se dão conta das coisas que falaram, já causaram estragos demais. E a Palavra dita na hora errada é como um veneno introduzido na alma, mas pronunciada do modo certo e em tempo oportuno, evitará contendas e trará paz.

Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo (Pv 25:11).

A verdade é que a rainha Vasti fez o que tinha de fazer, organizou um banquete com todas as pompas necessárias, fez o que podia e sabia fazer e nada mais. Nada além das suas possibilidades. Quando realizamos algo que está dentro das nossas possibilidades, não estamos fazendo nada de incrível ou de excelente, estamos fazendo o que podemos, e não foi para isso que Deus nos chamou. O Senhor nos chamou para darmos o melhor, a excelência do que somos como pessoa, mas ninguém chega a este âmbito da vida sem trilhar o caminho da obediência, e obedecer a Deus significa por em prática o que a Sua Palavra diz:

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados (Ef 4:29-32; 5:1).

Vasti tinha tudo para dar certo, seu próprio nome indica excelência, no entanto, ela perdeu o trono e tudo o que conquistara por tropeçar em seus sentimentos, por não pesar suas atitudes. Assim como Vasti, não são poucas as mulheres que têm perdido seu lugar de honra no lar por não atentarem para o que dizem ou fazem. Pequenas coisas podem edificar ou destruir, tudo depende de nossas escolhas.

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IGREJA PENTECOSTAL CASA DE ORAÇÃO


VOCÊS NÃO IMAGINAM ...

como fiquei feliz ao recebe-las no nosso 11º Encontro de chá de Mulheres Unifé.

Saibam que vocês são PESSOAS QUE ADMIRO muito,

são
REALMENTE ESPECIAIS,

e recebe-laS fez o meu dia muito mais feliz.

Tomara que a gente continue assim,

sempre trocando gestos de
AMIZADE e CONSIDERAÇÃO.

Acho que a gente deveria viver assim,

DISTRIBUINDO PALAVRAS AMIGAS

e fazendo com que o amor se alastre pelo mundo atraves da confraternização,

por isso não devemos PERDER nenhuma oportunidade

de manifestar bons sentimentos.

SEJAM ABENÇOADAS ...

Quantos cristãos, nestas eleições, quebrarão princípios bíblicos?

Um deles está no Livro de Deuteronômio 17:14,15. Lá nos diz o SENHOR: "Quando entrares na terra que te dá o SENHOR, teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim com têm todas as nações que estão ao redor de mim, porás, certamente, sobre ti como rei aquele que escolher o SENHOR, teu Deus; DENTRE TEUS IRMÃOS PORÁS REI sobre ti; NÃO PODERÁS PÔR HOMEM ESTRANHO SOBRE TI, QUE NÃO SEJA DE TEUS IRMÃOS." Que não soframos as consequências de nos faltar entendimento!!!

É MUIIIIIIIIIIIIIIITO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!

É MUIIIIIIIIIIIIIIITO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!
EU QUERO UMAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!




Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano


Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Sex, 28 de Agosto de 2009 08:32
BRASÍLIA - Um inusitado acordo entre católicos e evangélicos permitiu a aprovação nesta quarta-feira do tratado celebrado entre o governo brasileiro e o Vaticano. Depois de quatro horas de discussão, o texto foi aprovado por votação simbólica. Ainda será votada a Lei Geral das Religiões, de interesse dos evangélicos, como compensação.
Os opositores do tratado argumentaram que trata-se de um privilégio para a Igreja Católica e que o documento fere o princípio da laicidade do Estado. Os evangélicos fizeram discursos contra, apesar do acordão para aprovação do projeto, o que só ocorreu depois de quatro horas de discussão.
- É um privilégio para apenas uma religião em detrimento às demais - disse o evangélico Takayama (PSC-PR).
O texto da Lei Geral das Religiões é uma cópia do tratado do Brasil com a Santa Sé. A única diferença é que a expressão Igreja Católica é excluída ou substituída por "todas as confissões religiosas". O tratado entre Brasil e Vaticano é um acordo internacional e não pode ser modificado pelo Congresso, que o aprova ou o rejeita na íntegra. Um dos pontos mais polêmicos envolvia o ensino religioso. Para os evangélicos, o tratado prevê que as escolas adotarão o catolicismo nessas aulas. O Ministério da Educação chegou a se pronunciar contra esse artigo, com este mesmo receio.
Antes da votação, o autor da Lei Geral, George Hilton (PP-MG), circulava tranquilo pelo plenário, certo do cumprimento do acordo.
- Já está combinado: aprovamos o deles e eles aprovam o nosso - disse Hilton.
Eduardo Cunha, ligado aos evangélicos e relator do projeto da Lei Geral das Religiões, foi o principal artífice da negociação. Ele conseguiu número de assinaturas de líderes suficientes para dar caráter de urgência ao texto. Indignado, Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou o acordo entre católicos e evangélicos.
- É um acordo que libera de vez o mercado da fé. Uma demonstração de que amam mais o dinheiro que a Deus - disse.
Fonte: O Globo