
OS LÍDERES QUE
NÃO DEVEMOS IMITAR
Introdução:
A influência de alguém que sobressai no cenário mundial, local; seja eclesiástico, político, artístico ou executivo, tem levado milhares e milhões ao acerto ou a derrocada; dependerá de quem está sendo imitado e por qual razão.
Os influenciadores são responsáveis diante de Deus por seus atos e repercussões.
Seguem-se alguns exemplos que não deverão jamais ser seguidos.
1 – Caim – Símbolo da inveja e da crueldade.
- A liderança de Caim precisava, segundo ele, ser absoluta; sem concorrência.
- Ele não admitia que alguém sobressaísse. O que ofuscasse sua desenvoltura deveria ser destruído.
- O valor de um irmão ou amigo pouco significava para ele. Caim foi insensível. Os meios justificavam seus fins.
- A narrativa completa está em Gênesis 4. 1-16.
- O coração que armazena pólvora não merece ser acariciado.
2 – Coré – Símbolo da rebelião e da insubmissão.
- Subordinados não quiseram prosseguir sob a tutela e orientação de Moisés, o servo do Senhor. Desafiaram-no. Acharam-se iguais a ele.
- Não em razão de falha ou corrupção de Moisés, mas por teimosia e dureza de seus corações.
- A rebeldia custou a morte de Datã, Abirão e Coré e seus seguidores. Números 16. 1-50.
- O insubmisso ao líder fiel jamais saberá ordenar equipes campeãs.
3 – Balaão – Símbolo da cobiça e da dubiedade.
- Influente profeta, mas de procedimento casuístico; buscou, com seu carisma e talento, proveitos financeiros.
- Tinha acesso a Deus em oração e conhecia mistérios do mundo espiritual de Deus; ainda assim quis vender-se para amaldiçoar o povo de Israel.
- A morte dele deixou claro que o dom de Deus não deve ser usado em proveito pessoal. Números 22 a 25.
- Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça. II Pd 2. 15. RC.
- Oferecer códigos é fácil, difícil é ser o exemplo.
4 – Ofni e Finéias – Símbolo da irreverência e do mal exemplo.
- Os sacerdotes filhos de Eli ministravam de modo displicente e carnal.
- Usavam o cargo para dominar o povo de Deus a seu bel-prazer.
- Procediam vergonhosamente na porta do tabernáculo.
- Terminaram morrendo em consequência de suas irreverências.
- O sacerdote é o exemplo a ser seguido.
- Se o pastor não serve de exemplo, ele não serve para nada. Ler: I Samuel 2. 12-17; 27-36.
- O altar da igreja não é lugar de homens manchados.
5 – Saul – Símbolo da desobediência e do interesse pessoal.
- O primeiro rei de Israel caiu em transgressão ao descumprir a ordem de Deus para destruir os amalequitas e seus animais.
- Saul poupou o rei e o melhor de seus bens. Saul agiu “politicamente”.
- Ele justificou a presença dos animais como sendo objeto de um sacrifício que faria a Deus.
- Ele perdeu o reino e suicidou; seus filhos morreram na guerra. I Sm 31 4-6. Antes, porém, Saul entrou em desespero e foi consultar a feiticeira. I Sm 28. 1-25.
- Há homens que renunciam tudo pela melhor parte; outros perdem a glória de Deus por causa de sobras.
6 – Absalão – Símbolo da política promíscua e calculista.
- A personagem que mais retrata a política fria e fisiológica foi Absalão. Voltou-se contra o próprio pai, Davi.
- Argumentava com os seus interlocutores que ninguém se interessava por eles naquele reino; mas se ele estivesse no poder, tudo seria diferente.
- São as promessas batidas e enfadonhas que os candidatos a cargos públicos fazem a seus possíveis eleitores. Muitas delas beiram ao ridículo.
- Uma terrível morte foi sua colheita.
- O fisiologismo é a devastação da saúde da sociedade organizada.
7 – Judas Iscariotes – Símbolo da traição e da frieza.
- O homem que poderia ser bem-aventurado foi, irremediavelmente, traído por sua cobiça e desrespeito ao seu senhor e amigo.
- Aplicou a estratégia do lucro e da vantagem no mundo espiritual. Tinha um lado monstruoso escondido em sua personalidade.
- Jesus para ele era o trampolim para sucesso financeiro e mercantilista. Ele negociou Jesus com os inimigos de Deus.
- Os traidores não sabem o que é escrúpulo; negociam a própria alma.
8 – Diótrefes – Símbolo do orgulho e egocentrismo.
- A vaidade pessoal tem sido uma das armas mais eficazes de satanás contra líderes.
- Muitos deles ficam tão embriagados com o desejo de ser famosos e o centro das atenções, que se esquecem de sua mortalidade.
- O verso revelador do homem desejoso de adoração e domínio está em III Jo v 9.
- O pastor que quer ser olhado, admirado e muito visitado deve procurar uma vaga nas vitrines do museu.
Conclusão:
- As mostras acima estão gravadas nas páginas da Bíblia, mas se parecem com relatos de jornais, revistas e novelas dos tempos atuais. Igrejas, parlamentos, tribunais e outras entidades estão convivendo com personalidades dos níveis vistos.
- Não podemos nos deixar influenciar por tais doentes da alma.