10º ENCONTRO DE CHÁ DE MULHERES

10º ENCONTRO DE CHÁ DE MULHERES
UNIFÉ

“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade

“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade
“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade de filha amada, capacitada pelo Espírito e chamada a uma vocação pessoal e intransferível”.

sábado, 4 de julho de 2009

BETESEBA A AS MORTES DE INOCENTES


O melhor lugar para se estar é no centro da vontade de Deus. Quando estamos cumprindo o seu propósito e fazemos o que lhe agrada, nos sentimos felizes e realizados. Nossa consciência fica tranqüila e em perfeita paz. Mas quando a realidade é o contrário, então as palavras de advertência do Senhor a Caim se tornam vivas e exortam: “Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.” (Gn 4.7.) O pecado é sempre nosso adversário: maltrata, rouba a paz, cauteriza a consciência, mata e destrói sentimentos, relacionamentos, vidas...

Davi era o rei de Israel. Ele tinha família, esposas, filhos; tinha servos fiéis a seu serviço, coroa e trono. Era um herói de guerra. Um homem amado por seu povo. Estimado por seu exército, com homens sob seu comando que dariam a própria vida por seu rei. Entretanto, depois de chegar ao auge de sua carreira nas guerras e de consolidar a unificação e o crescimento da nação, Davi começou a relaxar com suas obrigações como guerreiro. A Bíblia nos diz que: “Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra, enviou Davi a Joabe [...] porém Davi ficou em Jerusalém.” (2Sm 11.1.)

Era um tempo de guerra e de conquistas, mas o rei não estava disposto a sair do palácio. Ele preferiu ficar em Jerusalém, no conforto da cidade, ao invés de enfrentar as dificuldades do campo de batalha. Davi abriu uma brecha para o pecado acenar aos seus olhos. Ele estava no lugar errado, na hora errada. A armadilha já estava preparada, e ele certamente cairia.

“Uma tarde, levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real; daí viu uma mulher que estava tomando banho; era ela mui formosa.” (2Sm 11.2.) Quantas vezes ele chegara àquele terraço e nunca vira nada que lhe chamasse a atenção. Mas, naquele dia, ali estava Bateseba se banhando, a linda esposa de Urias, um dos trinta valentes heróis do exército de Davi.

O casal não tinha filhos e morava junto ao palácio de Davi, na confortável capital do Reino. Bateseba era uma mulher muito bonita. Ao se casar com um dos heróis de Davi, ela podia ser vista pelas outras mulheres como uma “felizarda”. Talvez morasse numa linda mansão em Jerusalém. Os despojos de guerra que seu jovem marido, Urias, lhe trazia eram de grande valor. Bateseba possuía jóias, lindos vestidos, perfumes caros e escravas para servi-la. Era uma mulher realizada, na concepção de sua época. Entretanto, na ausência do marido, Bateseba se prepara para o banho sem nenhum recato, sabendo que poderia ser vista do terraço do rei.

Teria sido proposital essa atitude sua? Estaria ela preparando um cenário para conquistar o rei Davi? Percebemos que ele não a conhecia, mas perguntou quem era e desejou possuí-la, mesmo sabendo que era casada. O rei estava cego por sua beleza e pelo prazer da luxúria. Ele não pensou nas conseqüências de sua atitude. Ele não pensou no pecado contra a santidade de Deus, como o fizera o patriarca José, ao ser tentado. Ele não pensou em sua família. Ele não pensou em Deus.

E Bateseba? Como reagiu, ao ser convidada para ir ao palácio do rei, sem a companhia de seu marido, que estava na guerra? Será que não lhe passou nada pela cabeça a respeito daquele convite? Será que ela não percebeu que estava sendo observada do terraço do palácio real? Por que a Bíblia não relata qualquer palavra de Bateseba alertando o rei Davi sobre o pecado que estava para cometer? Provavelmente ela consentia e até mesmo se sentia lisonjeada com o convite real. O pecado sempre engana e traz um rótulo de felicidade e prazer, mas seu fim é amargo como o fel, e conduz à morte.

Bateseba escreve o capítulo mais amargo na vida de Davi. Ele enfrentara ursos, leões, gigantes e guerreiros sanguinários nas guerras, mas não estava preparado para enfrentar o pecado articulado entre perfumes e desejos lascivos. E, após o adultério, Davi fica sabendo que Bateseba engravidara. Ele manda chamar Urias na batalha e tenta inutilmente fazer com que ele desça à sua casa para estar com a esposa. Ele queria que o filho fosse tido como do casal. O pecado sempre quer encontrar um jeito para tapar o buraco feito. Um engano procura outro engano para parecer que está certo. Mas o pecado traz as suas conseqüências trágicas. Urias, em seu forte senso de responsabilidade e patriotismo não foi até sua esposa, pois estava em concentração de guerra.

A alternativa de Davi regularizar sua situação diante da sociedade seria matar Urias com a espada do inimigo. Ele escreveu uma carta para Joabe, seu comandante, ordenando que este colocasse Urias na frente da batalha para que fosse morto. E o plano foi executado. Urias morreu inocentemente. Morreu como herói de guerra. Davi perdeu não somente um grande guerreiro, mas, ao sepultar Urias, ele estava perdendo a sua dignidade real. Agora Davi tinha Bateseba, mas perdera a alegria da salvação (Sl 51.12). Perdera a doce comunhão com o Pai Celestial. Perdera a admiração de seus comandados, pois todos sabiam de seu crime hediondo, somente ele não se dava conta da gravidade do que fizera. E Bateseba? Ela deveria estar vivendo um grande conflito interior. O filho do adultério morreu, com poucos dias de nascido. O julgamento de Deus estava claro sobre eles.

O profeta Natã falou com Davi a palavra de Deus e trouxe-lhe a notícia do julgamento do Senhor sobre sua família. Davi se arrependeu amargamente. Podemos perceber que Bateseba também se arrependeu. Eles confessaram o seu pecado e pediram o perdão do Senhor, mas duas vidas se perderam por causa do adultério cometido. Duas vidas inocentes. O pecado traz conseqüências irreversíveis.

Mais tarde, na narrativa bíblica, encontramos Bateseba “manipulando” Davi, com relação à sucessão ao trono. Ela lembrava ao rei a promessa de que seu filho, Salomão, seria o novo soberano. E, assim, na coroação de Salomão, encontramos mais sangue derramado na família de Davi. A manipulação do marido para se alcançar os objetivos não é o método de Deus agir, mas, sim, a oração e a confiança da mulher em Deus, aleluia!

A história de Bateseba nos alerta quanto ao pecado, ao adultério, a ociosidade e a aparência do mal que devem ser evitados com todas as forças. Mas também sua história nos lembra que há perdão para todo coração que sinceramente se arrepende e abandona o pecado. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1.9.) Deus perdoou e abençoou Bateseba, dando-lhe outros filhos do rei Davi, incluindo Salomão, que fora escolhido para reinar após seu pai.

Nunca vale a pena pecar! Portanto, passe longe do adultério, da fornicação, da sensualidade, da mentira, da manipulação, do engano... Peça ao Senhor a cada dia:“Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal...” (Mt 6.13.)

A MULHER SIRIO-FENICIA E A SUA GRANDE FÉ



“E ela disse: 'Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores'.” (Mt 15.27).

Na Fenícia dos tempos neo-testamentários morava uma mulher de origem siro-fenícia com sua filha ainda pequena. A Bíblia não nos diz o seu nome, nem se era casada, viúva ou mãe-solteira. Apenas encontramos essa mulher em grande desespero diante do quadro de sua filha estar possuída por espíritos malignos. Era fácil perceber que eram espíritos malignos que atormentavam a menina, pois não havia um diagnóstico médico preciso. As atitudes da menina não condiziam com o seu estado normal no dia-a-dia.

Aquela mulher não encontrava alívio na religião da Fenícia, ou da Síria, pois os deuses pagãos não se importavam com esse tipo de sofrimento. Ela não podia ter paz vendo a menina sendo atormentada e desejava a tranqüilidade, o bem-estar de sua filha mais do que tudo...

Quem sabe, lá na fronteira com Israel, nas regiões de Tiro e Sidom, as famosas cidades da Fenícia, aquela senhora ouvira falar de Jesus de Nazaré, o doce rabi da Galiléia, a quem os judeus chamavam: “Filho de Davi”? Quem sabe ela ouvira contar as histórias fantásticas das curas que o Senhor já operara em Israel? Da vista restaurada ao homem cego de nascença, que já tinha mais de quarenta anos de idade. Dos dez leprosos que foram curados, e que apenas um voltou para agradecer, e este era samaritano... Da multiplicação que Jesus fizera dos cinco pães e dois peixinhos para alimentar uma multidão de mais de cinco mil homens, fora as mulheres e as crianças?

Quem sabe, esta mulher ouvira alguém contar como Jesus de Nazaré era uma pessoa tão especial, que se compadecia do sofrimento das pessoas e aliviava o fardo delas? Ouvira dizer que todos traziam os seus enfermos, com todo o tipo de doenças e Ele curava a todos indistintamente. Como ele havia libertado o endemoninhado gadareno, que andava desnudo pelo cemitério e se feria com pedras, e ninguém conseguia prendê-lo – era mesmo um caso perdido... E como Jesus se encontrou com aquele homem desprezível e o libertou completamente. Os gregos da região de Decápolis, onde morava aquele homem, vieram à beira-mar e encontraram o antigo “louco do cemitério” agora vestido, assentado aos pés de Jesus e em perfeito juízo...

Quem sabe aquela mulher ouvira dizer que os judeus estavam esperando o seu “Messias” ou o “Ungido de Deus”, o “Cristo” e que Jesus de Nazaré se enquadrava no perfil daquele que viria para salvar a nação e implantar o seu Reino na terra? Os discípulos dele o chamavam de “Filho de Davi”...

Foi então que aquela mulher decidiu procurar Jesus... Ele era a resposta para as suas indagações, o remédio para o seu sofrimento. Certamente ele era o alívio para a sua dor.
Ela soube que Jesus estava bem perto de sua cidade. Parecia até que ele estava vindo ao seu encontro, e ela não poderia perder essa chance de ouro... O texto sagrado nos diz: “[...] entrando numa casa, (Jesus) não queria que alguém o soubesse, mas não pôde esconder-se; porque uma mulher, cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés.” (Mc 7.24-25). Ela decidiu ir ao encontro do Mestre, pois sabia que a solução para o seu problema estava com ele. Ela precisava apenas de expor-lhe sua dificuldade, e isso faria, custasse o que custasse...

Mateus escreve o seu Evangelho para os judeus e nos conta alguns detalhes: “E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: 'Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada'. Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: 'Despede-a, que vem gritando atrás de nós'. E ele, respondendo, disse: 'Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel'. Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: 'Senhor, socorre-me!'.” (Mt 15.22-25).

Ela havia usado uma expressão dos judeus: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim”. Foi dessa forma que o cego Bartimeu fora atendido, e tivera a vista restaurada. Como “Filho de Davi”, Jesus certamente atenderia aos seus apelos em favor da filha. Vestida como grega, de origem siro-fenícia, com todo o sotaque estrangeiro, ela pôs-se a gritar, num gesto de desespero como o de quem não tem mais para onde ir. E Jesus não lhe respondeu. Ele continuou quieto, apesar dos discípulos lhe pedirem que a atendesse ou que fizesse alguma coisa para despedi-la.

“Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos.” (Mt 15.26). O que você faria com uma resposta destas de Jesus ao seu pedido de ajuda? Como você se sentiria sendo excluída da mesa das bênçãos do Senhor? Talvez muitas de nós, mulheres sensíveis e tímidas, nos recolhêssemos de volta para casa pensando que Jesus não era tão bom como diziam... Talvez pensando: “Todos nos rejeitam, até mesmo Jesus [...]”.

Aprendemos lições preciosas com essa mulher humilde e corajosa. Ela não desistiu. Ela sabia que pesava sobre os seus ombros o bem-estar da filha. Estava disposta a pagar o preço que fosse para levar sua bênção para casa... “E ela disse: 'Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores'.” (v.27). Jesus não resistiu ao seu coração quebrantado e humilde. O seu amor aguardava que ela reconhecesse que era estrangeira e precisava chegar-se a Jesus não como uma judia, usando expressões dos judeus, mas deveria se abrir como era, gentílica, e apenas expor sua necessidade. Vale a pena se humilhar diante do Senhor. Vale a pena confiar em seu amor.

“Então respondeu Jesus, e disse-lhe: 'Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas'. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.” (Mt 15.28). Não houve em Israel uma mulher que recebesse tal elogio do Senhor. Ela ficou eternizada por sua fé e humildade. Que tal também proceder da mesma forma? “Quem se humilha será exaltado”.

RISPA A MÃE INCANSÁVEL



“Então Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de saco, e o estendeu para si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa, até que sobre eles caiu água do céu; e não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite.” (2Sm 21.10.)

Rispa era uma mulher forte e de caráter firme. Seu nome significa “pedra quente”. Ela era filha de Aiá, cujo nome vem da mesma raiz da palavra “intocável”. Ela foi mulher do rei Saul e teve com ele dois filhos: Armoni e Mefibosete. Talvez por ser uma das esposas de Saul, Rispa e seus filhos se considerassem mesmo “intocáveis”.

Muitas mulheres pensam que sua posição social, sua riqueza, ou mesmo sua capacidade intelectual as colocam em um pedestal “intocável”. Mas isto não é verdade! Todas nós estamos sujeitas às vicissitudes (mudanças) da vida. Todas nós somos vulneráveis às tempestades e aos açoites dos vendavais que podem surgir inesperadamente em alguma curva do caminho da vida... E é nessas horas que o caráter se revela. Nosso interior torna-se exposto, como em uma vitrine, quando somos assoladas pelas provações, e quem sabe, pelas tragédias.

A Bíblia nos relata que houve três anos de fome em Israel. Foi um tempo difícil e com grandes perdas para o povo e a nação. O rei Davi então consultou ao Senhor e veio a resposta divina: “Há culpa de sangue sobre Saul e sobre a sua casa, porque ele matou os gibeonitas.” (v.1b.) Davi chamou os gibeonitas e lhes perguntou: “O que quereis que eu vos faça? E que resgate vos darei, para que abençoeis a herança do Senhor?” E a sua resposta foi: “Não é por prata nem ouro que temos questão com Saul e com sua casa; nem tampouco pretendemos matar pessoa alguma em Israel [...] Quanto ao homem que nos destruiu e procurou que fôssemos assolados, sem que pudéssemos subsistir em limite algum de Israel, de seus filhos se nos dêem sete homens, para que os enforquemos ao Senhor, em Gibeá de Saul, o eleito do Senhor...” (v.3-6.)

Davi estava diante de dura situação: de um lado o povo de Israel, sofrendo com a seca as conseqüências da desobediência de Saul e de outro lado a dor de mandar enforcar homens da sua própria família, pois Davi era genro de Saul... Saul não respeitara a aliança feita por Josué aos gibeonitas (Js 9.15, 20-21). Quando Canaã fora conquistada pelo exército de Israel, os moradores de Gibeom vieram a Josué e, fingindo vir de uma terra muito distante (fora dos limites da “Terra Prometida”), pediram-lhe que fizesse aliança com eles: que lhes conservariam a vida e seriam um povo amigo. O líder Josué não consultou ao Senhor nessa questão, talvez por julgá-la de pouca importância; e concedeu-lhes paz e firmou aliança de proteção. Foi então que descobriu que eles eram moradores de Canaã e estavam na lista de Deus como povos para serem destruídos; mas era tarde demais, a aliança tinha sido firmada e não poderia voltar atrás...

Muitas pessoas firmam impensadamente alianças muito sérias em suas vidas: casamentos, sociedades... E depois é que vão refletir sobre o que fizeram. Então é tarde. As alianças são registradas diante do Senhor. Elas têm um peso de responsabilidade e compromisso. Não podem ser desfeitas de maneira leviana... Por isso, querida irmã, pense muito antes de se casar. Pense muito antes de romper um casamento. Pense muito antes de fazer uma sociedade com alguém. Não somente pense, mas ore ao Senhor a respeito dessas decisões. Ouça a sua voz e não caia em armadilhas, para que, mais tarde, você não venha a se arrepender.

E Davi teve de escolher sete homens da família de Saul para serem enforcados, para que a chuva pudesse novamente cair sobre a terra de Israel. Davi escolheu os cinco filhos de Merabe, netos de Saul, e os dois filhos de Rispa, sua concumbina. A Bíblia diz que foram mortos nos primeiros dias da ceifa da cevada. Seus corpos foram esquecidos pelos seus executores; foram deixados no madeiro, ao relento... Então Rispa, a mãe de Armoni e Mefibosete, “tomou um pano de saco e o estendeu para si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa, até que sobre eles caiu água do céu” (v.10). Rispa assistiu ao milagre da chuva caindo, após a execução do castigo conseqüente da ira irrefletida de Saul e de seu “zelo” pelo Senhor, levado a efeito fora da sua suprema vontade. Rispa pôde ver o valor de uma aliança feita diante de Deus... As conseqüências do rompimento de uma palavra empenhada.

E ela, que era a “pedra quente”, firme como uma rocha, colocou pano de saco sobre a penha em frente aos cadáveres de seus filhos e os ficou guardando de dia e de noite: [...] “e não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite.”(v.10.) Ao colocar ali um pano de saco e não um tapete “persa”, ou uma almofada confortável, percebe-se a dor de Rispa; sua humilhação diante de Deus em favor de seus filhos. O “pano de saco”, na Bíblia, sempre teve o significado de arrependimento e humilhação diante do Senhor.

Você pode imaginar a dor dessa mulher diante dos corpos em decomposição, dia e noite? Pode imaginar o que se passava em seu coração de mãe? Suas lágrimas e o desejo de vê-los com um sepultamento digno, pelo menos?

Ah! quantas mães como Rispa choram por seus filhos que estão mortos em seus próprios pecados... Quantas mães que colocam “panos de saco” sobre a “Rocha”, que simboliza a Palavra de Deus e suas promessas, e vigiam seus filhos “mortos”. Não seus filhos literalmente mortos, mas espiritualmente mortos. Seus filhos nas drogas, nos vícios, na prostituição, no homossexualismo, nas depravações da imoralidade, nas mais extravagantes seitas... exalando o mau cheiro do pecado; decompondo-se dia-a-dia na podridão do mundo... Mães que oram, crendo no impossível; que Deus irá ressuscitar seus filhos e lhes dará uma nova e maravilhosa vida. Elas crêem que seus filhos receberão o “toque” de vida do Espírito Santo e serão ressuscitados, aleluia! E, por isso, elas não se cansam dia e noite de vigiar... E orar... E crer... Até que o “rei” olhe para elas, tenha misericórdia e faça cessar a sua dor.

Rispa ficou em seu posto sozinha. Espantava as aves de dia e as feras de noite. Ela não tinha medo. Não saía de sua “torre de vigia”, mas esperava que o rei se compadecesse e desse um sepultamento digno de nobres aos seus filhos. Ela ficou por muitos dias ali, passaram-se mais de dois meses, e isto foi dito a Davi. Ele então “tomou os ossos de Saul e os ossos de Jônatas [...] e também os ossos dos enforcados [...] Enterraram [...] na terra de Benjamim [...] Depois disto, Deus se tornou favorável para com a terra” (v.12-14). Enquanto Davi não honrou aos que morreram pelo pecado de outro, não houve o favor, a bênção de Deus sobre a terra. E foi Rispa quem fez a mão do rei Davi trazer a bênção novamente sobre Israel.

Para você refletir:

Como você agiria estando no lugar de Rispa?

Você tem amado seus filhos e paga um preço de oração por eles?

Onde e como estão seus filhos agora?

Você, querida irmã, que talvez não seja ainda casada, não tenha filhos, pode sentir a dor de quantas pessoas estão mortas em seus pecados e precisam receber a Vida? Que tal orar por estas pessoas ao seu redor?

Você sabe o que é assentar-se em “pano de saco” sobre a Penha? Tem buscado se humilhar diante do Senhor em oração?

Você tem coragem suficiente para “enxotar” as aves de rapina e os animais (demônios e más companhias) que querem “devorar” seus filhos?

Quanto você acha que valem as lágrimas de uma mãe?

Leia estes textos e seja uma mulher intercessora: Is 54; Lc 1.39-56; 1Sm 1.1-28; 2.1-11.

A mulher samaritana e a fonte da vida

“Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.” (Jo 4.10).

Jesus estava indo para a Galiléia por causa da perseguição dos judeus em Jerusalém. Ele poderia passar pelo caminho do mar ou atravessar o Jordão e fazer a rota normal dos peregrinos que vinham da Galiléia para as festas em Jerusalém. Mas ele escolheu passar por Samaria, o que não era “normal” para qualquer judeu, pois estes odiavam os samaritanos e evitavam encontrá-los. O texto sagrado nos diz que “era-lhe necessário passar por Samaria” (v.4).

O seu amor, sua compaixão e a perfeita obediência ao Pai o fizeram parar em Sicar, junto ao poço de Jacó, enquanto os discípulos iam à cidade comprar comida (alimento para a viagem). João nos diz que ele estava “cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta. Veio uma mulher de Samaria tirar água” (v.6-7).

A Bíblia não nos fala o nome dessa mulher, apenas nos informa a sua procedência e cultura – “de Samaria”. Era quase meio-dia quando esta jovem senhora se encontrou com Jesus. Neste horário, as outras mulheres samaritanas estariam servindo a refeição para os familiares, arrumando a “cozinha”, ou ainda lavando as “louças”. Aquele não era um horário “normal” de se buscar água na fonte de Jacó. Possivelmente, aquela mulher estava evitando olhares maldosos, comentários a seu respeito e confrontos com outras mulheres da cidade.

Ela estava vivenciando o seu sexto relacionamento e não estava casada, como o fizera nas outras cinco vezes... Ela se aproximava da fonte com o seu cântaro, e vinha só... O Senhor Jesus estava ali, assentado junto à fonte, como se a estivesse esperando chegar. Ela se curvou para pegar água e então: “Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.” (v.7). Sabemos que Jesus sempre está à beira do poço de Jacó, esperando mulheres desesperançadas, frustradas e discriminadas, para lhes trazer a verdadeira alegria de viver e para mostrar-lhes a “fonte de vida eterna”.

Havia sobre aquela mulher os mais variados rótulos de discriminação. Ela era apenas uma mulher – e as mulheres eram discriminadas nos cultos, nas festas, nas assembléias. Os discípulos se admiraram de ver Jesus conversando com uma mulher, mas não lhe perguntaram nada sobre o seu diálogo com ela (v.27).

Ela era samaritana. A história dos samaritanos nos mostra que eles eram estrangeiros, vindos de outras terras além do Eufrates. Eles tinham sido enviados pela Assíria para ocuparem as terras dos israelitas derrotados. “O rei da Assíria tomou a Samaria, e levou Israel cativo para a Assíria; e fê-los habitar em Hala e em Habor junto ao rio de Gozã, e nas cidades dos medos [...]” (2Rs 17.6). Esses israelitas, pertencentes às doze tribos do Reino do Norte, Israel, cuja capital era Samaria, nunca mais retornaram à sua terra. E os povos estrangeiros enviados pelo rei da Assíria permaneceram ali, na terra de Israel, na região de Samaria.

Os samaritanos eram “gente de Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e Sefarvaim” (2Rs 17.24). E “sucedeu que, no princípio da sua habitação ali, não temeram ao Senhor; e o Senhor mandou entre eles, leões, que mataram a alguns deles”. Eles reclamaram com o rei da Assíria, que lhes mandou um sacerdote de Israel para lhes ensinar a adorar o “Deus da terra”. Este “lhes mostrou como deviam temer ao Senhor”.

“Porém cada nação fez os seus deuses, e os puseram nas casas dos altos que os samaritanos fizeram, cada nação nas cidades, em que habitava. E os de Babilônia fizeram Sucote-Benote; e os de Cuta fizeram Nergal; e os de Hamate fizeram Asima. E os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; e os sefarvitas queimavam seus filhos no fogo a Adrameleque, e a Anameleque, deuses de Sefarvaim. Também temiam ao Senhor; e dos mais baixos do povo fizeram sacerdotes dos lugares altos, os quais lhes faziam o ministério nas casas dos lugares altos. Assim temiam ao Senhor, mas também serviam a seus deuses, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados.”

Deste modo, o culto dos samaritanos era sincrético. Uma grande mistura de deuses e rituais diferentes dos judeus. Na reconstrução dos muros de Jerusalém por Neemias, os samaritanos se opuseram e tentaram com estratégias várias vezes impedi-los de cumprir sua missão. O ódio dos judeus pelos samaritanos era visível em suas atitudes. Entretanto, Jesus sabia que aquela mulher estaria naquela hora, naquele lugar específico e ele precisava falar-lhe, mostrar-lhe o caminho da verdadeira fonte, a que dá “água viva” e dá o sentido de viver.

Jesus lhe pediu de beber, assim como Eliézer pediu a Rebeca, no passado (Gn 24)... A mulher se assustou, dizendo: “Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?”. E o Senhor lhe respondeu: “Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.” (Jo 4.10).

É muito importante que o diálogo de Jesus com esta mulher girasse em torno de “água viva”, “água que comunicasse vida, e trouxesse bênção”, porque, no Antigo Testamento, as mulheres suspeitas de adultério deveriam tomar as “águas amaldiçoantes” dadas pelos sacerdotes (Nm 5.11-31). O texto sagrado nos mostra o que aconteceria com a mulher em adultério: “[...] a água amaldiçoante entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua coxa; e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.” (Nm 5.27).

No seu diálogo, revelando-se como o “messias prometido”, o “filho de Deus”, Jesus não recriminou e desprezou aquela mulher. Ao pedir-lhe para chamar o marido, Jesus sabia que ela estava vivendo ilegalmente com o companheiro, mas ele ofereceu-lhe uma vida nova. Uma nova oportunidade. Um recomeço. Jesus também lhe entregou uma missão: a de anunciar que ele era o Salvador, o “messias”... E ela aceitou o desafio. E se tornou a primeira missionária do Cristianismo, a anunciar entre os samaritanos de sua cidade a “boa-nova” do Evangelho. Ali estava aquele que a perdoara, mostrara o caminho e, ao invés de maldição pelo seu pecado, ele lhe oferecia “água viva” para toda a eternidade.

Por causa do pecado, há tantas mulheres discriminadas... Há tantas que estão indo ao poço de Jacó para buscar uma água que não mata a sede da alma... Há tantas que estão tentando preencher o vazio do coração com relacionamentos, casamentos, prazeres, e coisas mundanas... mas nada disso pode preencher esse vazio, somente Jesus. Somente ele tem a “água viva”. Essa água representa o Espírito Santo que vem habitar em nosso coração e flui em vida abundante.


A Renovação Da Águia
A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie.
Chega a viver 70 anos.
Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.
Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta.
O bico alongado e pontiagudo se curva.
Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!
Então, a águia só tem duas alternativas:
Morrer… ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 50 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.
Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas.
Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.
E só após cinco meses vai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.

Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor.
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.

A Águia
A águia, lança seus filhotes em determinada fase de seu crescimento, fora do ninho. É quando só fazem comer cerca de 70% de seu peso/dia, tem penas, e nada mais realizam!

Ela os lança fora do ninho. Sem esquecermos que seus ninhos são em altos penhascos…

Mas ao lançar, eles sem saber voar, tende apenas a cair; ela voa em volta desta queda, e quando vê que eles não tem mais forças, só para cair, não se debatem mais; lhes resgata!
Noutro dia a mesma coisa, só que com o passar de poucos dias o filhote se apercebe que a mãe não o deixará machucar-se, ele começa a ter a segurança da presença da mãe… E começa a aprender a voar… Até que alça seu primeiro vôo. Majestosa e certa que és a rainha das aves!

Não em vão…



Deus faz assim conosco, em certas ocasiões.

Lança-nos fora do ninho (quentinho aconchegante), lança-nos ainda que não sabemos como voar, como agir, mal sabemos apenas gritar…

Mas antes de nos esborracharmos, vêem e nos resgata, nos traz de volta à sua segurança.

Outra situação/adversidade vem, lança-nos do ninho, nos debatemos, gritamos, clamamos, pensamos que tudo está perdido! E Ele vêem e nos ergue, nos exalta, nos cura, nos sara, nos eleva a altura de sermos chamados dignamente de “seu filho”… Porque temos a certeza que seja qual for o problema, nós temos a solução: O SENHOR!

Não algo passageiro, nada paliativo, mas uma salvação eterna em Jesus…

Ainda que suas dores, suas lutas, seus tropeços, os espinhos, lhe pareçam intransponíveis, Ele está de mão estendida para lhe resgatar e trazer-lhe o socorro na hora certa, além de estar nos lapidando a mais preciosa das pedras!
Você é de Deus, creia e entregue a Ele todas suas lutas, sempre.

És muito importante para Deus, para mim também!

VENHA NOS FAZER UMA VISITA!

IGREJA PENTECOSTAL CASA DE ORAÇÃO


VOCÊS NÃO IMAGINAM ...

como fiquei feliz ao recebe-las no nosso 11º Encontro de chá de Mulheres Unifé.

Saibam que vocês são PESSOAS QUE ADMIRO muito,

são
REALMENTE ESPECIAIS,

e recebe-laS fez o meu dia muito mais feliz.

Tomara que a gente continue assim,

sempre trocando gestos de
AMIZADE e CONSIDERAÇÃO.

Acho que a gente deveria viver assim,

DISTRIBUINDO PALAVRAS AMIGAS

e fazendo com que o amor se alastre pelo mundo atraves da confraternização,

por isso não devemos PERDER nenhuma oportunidade

de manifestar bons sentimentos.

SEJAM ABENÇOADAS ...

Quantos cristãos, nestas eleições, quebrarão princípios bíblicos?

Um deles está no Livro de Deuteronômio 17:14,15. Lá nos diz o SENHOR: "Quando entrares na terra que te dá o SENHOR, teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim com têm todas as nações que estão ao redor de mim, porás, certamente, sobre ti como rei aquele que escolher o SENHOR, teu Deus; DENTRE TEUS IRMÃOS PORÁS REI sobre ti; NÃO PODERÁS PÔR HOMEM ESTRANHO SOBRE TI, QUE NÃO SEJA DE TEUS IRMÃOS." Que não soframos as consequências de nos faltar entendimento!!!

É MUIIIIIIIIIIIIIIITO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!

É MUIIIIIIIIIIIIIIITO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!
EU QUERO UMAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!




Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano


Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Sex, 28 de Agosto de 2009 08:32
BRASÍLIA - Um inusitado acordo entre católicos e evangélicos permitiu a aprovação nesta quarta-feira do tratado celebrado entre o governo brasileiro e o Vaticano. Depois de quatro horas de discussão, o texto foi aprovado por votação simbólica. Ainda será votada a Lei Geral das Religiões, de interesse dos evangélicos, como compensação.
Os opositores do tratado argumentaram que trata-se de um privilégio para a Igreja Católica e que o documento fere o princípio da laicidade do Estado. Os evangélicos fizeram discursos contra, apesar do acordão para aprovação do projeto, o que só ocorreu depois de quatro horas de discussão.
- É um privilégio para apenas uma religião em detrimento às demais - disse o evangélico Takayama (PSC-PR).
O texto da Lei Geral das Religiões é uma cópia do tratado do Brasil com a Santa Sé. A única diferença é que a expressão Igreja Católica é excluída ou substituída por "todas as confissões religiosas". O tratado entre Brasil e Vaticano é um acordo internacional e não pode ser modificado pelo Congresso, que o aprova ou o rejeita na íntegra. Um dos pontos mais polêmicos envolvia o ensino religioso. Para os evangélicos, o tratado prevê que as escolas adotarão o catolicismo nessas aulas. O Ministério da Educação chegou a se pronunciar contra esse artigo, com este mesmo receio.
Antes da votação, o autor da Lei Geral, George Hilton (PP-MG), circulava tranquilo pelo plenário, certo do cumprimento do acordo.
- Já está combinado: aprovamos o deles e eles aprovam o nosso - disse Hilton.
Eduardo Cunha, ligado aos evangélicos e relator do projeto da Lei Geral das Religiões, foi o principal artífice da negociação. Ele conseguiu número de assinaturas de líderes suficientes para dar caráter de urgência ao texto. Indignado, Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou o acordo entre católicos e evangélicos.
- É um acordo que libera de vez o mercado da fé. Uma demonstração de que amam mais o dinheiro que a Deus - disse.
Fonte: O Globo