10º ENCONTRO DE CHÁ DE MULHERES

10º ENCONTRO DE CHÁ DE MULHERES
UNIFÉ

“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade

“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade
“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade de filha amada, capacitada pelo Espírito e chamada a uma vocação pessoal e intransferível”.

sábado, 4 de julho de 2009

BETESEBA A AS MORTES DE INOCENTES


O melhor lugar para se estar é no centro da vontade de Deus. Quando estamos cumprindo o seu propósito e fazemos o que lhe agrada, nos sentimos felizes e realizados. Nossa consciência fica tranqüila e em perfeita paz. Mas quando a realidade é o contrário, então as palavras de advertência do Senhor a Caim se tornam vivas e exortam: “Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.” (Gn 4.7.) O pecado é sempre nosso adversário: maltrata, rouba a paz, cauteriza a consciência, mata e destrói sentimentos, relacionamentos, vidas...

Davi era o rei de Israel. Ele tinha família, esposas, filhos; tinha servos fiéis a seu serviço, coroa e trono. Era um herói de guerra. Um homem amado por seu povo. Estimado por seu exército, com homens sob seu comando que dariam a própria vida por seu rei. Entretanto, depois de chegar ao auge de sua carreira nas guerras e de consolidar a unificação e o crescimento da nação, Davi começou a relaxar com suas obrigações como guerreiro. A Bíblia nos diz que: “Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra, enviou Davi a Joabe [...] porém Davi ficou em Jerusalém.” (2Sm 11.1.)

Era um tempo de guerra e de conquistas, mas o rei não estava disposto a sair do palácio. Ele preferiu ficar em Jerusalém, no conforto da cidade, ao invés de enfrentar as dificuldades do campo de batalha. Davi abriu uma brecha para o pecado acenar aos seus olhos. Ele estava no lugar errado, na hora errada. A armadilha já estava preparada, e ele certamente cairia.

“Uma tarde, levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real; daí viu uma mulher que estava tomando banho; era ela mui formosa.” (2Sm 11.2.) Quantas vezes ele chegara àquele terraço e nunca vira nada que lhe chamasse a atenção. Mas, naquele dia, ali estava Bateseba se banhando, a linda esposa de Urias, um dos trinta valentes heróis do exército de Davi.

O casal não tinha filhos e morava junto ao palácio de Davi, na confortável capital do Reino. Bateseba era uma mulher muito bonita. Ao se casar com um dos heróis de Davi, ela podia ser vista pelas outras mulheres como uma “felizarda”. Talvez morasse numa linda mansão em Jerusalém. Os despojos de guerra que seu jovem marido, Urias, lhe trazia eram de grande valor. Bateseba possuía jóias, lindos vestidos, perfumes caros e escravas para servi-la. Era uma mulher realizada, na concepção de sua época. Entretanto, na ausência do marido, Bateseba se prepara para o banho sem nenhum recato, sabendo que poderia ser vista do terraço do rei.

Teria sido proposital essa atitude sua? Estaria ela preparando um cenário para conquistar o rei Davi? Percebemos que ele não a conhecia, mas perguntou quem era e desejou possuí-la, mesmo sabendo que era casada. O rei estava cego por sua beleza e pelo prazer da luxúria. Ele não pensou nas conseqüências de sua atitude. Ele não pensou no pecado contra a santidade de Deus, como o fizera o patriarca José, ao ser tentado. Ele não pensou em sua família. Ele não pensou em Deus.

E Bateseba? Como reagiu, ao ser convidada para ir ao palácio do rei, sem a companhia de seu marido, que estava na guerra? Será que não lhe passou nada pela cabeça a respeito daquele convite? Será que ela não percebeu que estava sendo observada do terraço do palácio real? Por que a Bíblia não relata qualquer palavra de Bateseba alertando o rei Davi sobre o pecado que estava para cometer? Provavelmente ela consentia e até mesmo se sentia lisonjeada com o convite real. O pecado sempre engana e traz um rótulo de felicidade e prazer, mas seu fim é amargo como o fel, e conduz à morte.

Bateseba escreve o capítulo mais amargo na vida de Davi. Ele enfrentara ursos, leões, gigantes e guerreiros sanguinários nas guerras, mas não estava preparado para enfrentar o pecado articulado entre perfumes e desejos lascivos. E, após o adultério, Davi fica sabendo que Bateseba engravidara. Ele manda chamar Urias na batalha e tenta inutilmente fazer com que ele desça à sua casa para estar com a esposa. Ele queria que o filho fosse tido como do casal. O pecado sempre quer encontrar um jeito para tapar o buraco feito. Um engano procura outro engano para parecer que está certo. Mas o pecado traz as suas conseqüências trágicas. Urias, em seu forte senso de responsabilidade e patriotismo não foi até sua esposa, pois estava em concentração de guerra.

A alternativa de Davi regularizar sua situação diante da sociedade seria matar Urias com a espada do inimigo. Ele escreveu uma carta para Joabe, seu comandante, ordenando que este colocasse Urias na frente da batalha para que fosse morto. E o plano foi executado. Urias morreu inocentemente. Morreu como herói de guerra. Davi perdeu não somente um grande guerreiro, mas, ao sepultar Urias, ele estava perdendo a sua dignidade real. Agora Davi tinha Bateseba, mas perdera a alegria da salvação (Sl 51.12). Perdera a doce comunhão com o Pai Celestial. Perdera a admiração de seus comandados, pois todos sabiam de seu crime hediondo, somente ele não se dava conta da gravidade do que fizera. E Bateseba? Ela deveria estar vivendo um grande conflito interior. O filho do adultério morreu, com poucos dias de nascido. O julgamento de Deus estava claro sobre eles.

O profeta Natã falou com Davi a palavra de Deus e trouxe-lhe a notícia do julgamento do Senhor sobre sua família. Davi se arrependeu amargamente. Podemos perceber que Bateseba também se arrependeu. Eles confessaram o seu pecado e pediram o perdão do Senhor, mas duas vidas se perderam por causa do adultério cometido. Duas vidas inocentes. O pecado traz conseqüências irreversíveis.

Mais tarde, na narrativa bíblica, encontramos Bateseba “manipulando” Davi, com relação à sucessão ao trono. Ela lembrava ao rei a promessa de que seu filho, Salomão, seria o novo soberano. E, assim, na coroação de Salomão, encontramos mais sangue derramado na família de Davi. A manipulação do marido para se alcançar os objetivos não é o método de Deus agir, mas, sim, a oração e a confiança da mulher em Deus, aleluia!

A história de Bateseba nos alerta quanto ao pecado, ao adultério, a ociosidade e a aparência do mal que devem ser evitados com todas as forças. Mas também sua história nos lembra que há perdão para todo coração que sinceramente se arrepende e abandona o pecado. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1.9.) Deus perdoou e abençoou Bateseba, dando-lhe outros filhos do rei Davi, incluindo Salomão, que fora escolhido para reinar após seu pai.

Nunca vale a pena pecar! Portanto, passe longe do adultério, da fornicação, da sensualidade, da mentira, da manipulação, do engano... Peça ao Senhor a cada dia:“Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal...” (Mt 6.13.)

2 comentários:

  1. procuro saber quem era beteseba antes da história com davi,e quem era as esposas de davi naquela ocasião, e quem era urias ,onde eu poderia ver a historia fora da biblia ou aquela história que a bviblia não conta e que ajuda numa pregação.

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  2. irmã tenho uma revelação do alto. pois vou contar pois sera a minha pregação na quarta feita em minha igreja,; me apeguei a familia, pois onde estava as esposas de davi, pois este marido deveria estar com as esposas e isto talves não teria acontecido,: pois porque urias não tomou conta de sua mulher em primeiro plano, mas deixou para outros a fazeres;não podemos largar familia por nada pois familia é o plano de DEUS. depois continua. abraços e que DEUS te abençoe.

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VENHA NOS FAZER UMA VISITA!

IGREJA PENTECOSTAL CASA DE ORAÇÃO


VOCÊS NÃO IMAGINAM ...

como fiquei feliz ao recebe-las no nosso 11º Encontro de chá de Mulheres Unifé.

Saibam que vocês são PESSOAS QUE ADMIRO muito,

são
REALMENTE ESPECIAIS,

e recebe-laS fez o meu dia muito mais feliz.

Tomara que a gente continue assim,

sempre trocando gestos de
AMIZADE e CONSIDERAÇÃO.

Acho que a gente deveria viver assim,

DISTRIBUINDO PALAVRAS AMIGAS

e fazendo com que o amor se alastre pelo mundo atraves da confraternização,

por isso não devemos PERDER nenhuma oportunidade

de manifestar bons sentimentos.

SEJAM ABENÇOADAS ...

Quantos cristãos, nestas eleições, quebrarão princípios bíblicos?

Um deles está no Livro de Deuteronômio 17:14,15. Lá nos diz o SENHOR: "Quando entrares na terra que te dá o SENHOR, teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim com têm todas as nações que estão ao redor de mim, porás, certamente, sobre ti como rei aquele que escolher o SENHOR, teu Deus; DENTRE TEUS IRMÃOS PORÁS REI sobre ti; NÃO PODERÁS PÔR HOMEM ESTRANHO SOBRE TI, QUE NÃO SEJA DE TEUS IRMÃOS." Que não soframos as consequências de nos faltar entendimento!!!

É MUIIIIIIIIIIIIIIITO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!

É MUIIIIIIIIIIIIIIITO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!
EU QUERO UMAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!




Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano


Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Sex, 28 de Agosto de 2009 08:32
BRASÍLIA - Um inusitado acordo entre católicos e evangélicos permitiu a aprovação nesta quarta-feira do tratado celebrado entre o governo brasileiro e o Vaticano. Depois de quatro horas de discussão, o texto foi aprovado por votação simbólica. Ainda será votada a Lei Geral das Religiões, de interesse dos evangélicos, como compensação.
Os opositores do tratado argumentaram que trata-se de um privilégio para a Igreja Católica e que o documento fere o princípio da laicidade do Estado. Os evangélicos fizeram discursos contra, apesar do acordão para aprovação do projeto, o que só ocorreu depois de quatro horas de discussão.
- É um privilégio para apenas uma religião em detrimento às demais - disse o evangélico Takayama (PSC-PR).
O texto da Lei Geral das Religiões é uma cópia do tratado do Brasil com a Santa Sé. A única diferença é que a expressão Igreja Católica é excluída ou substituída por "todas as confissões religiosas". O tratado entre Brasil e Vaticano é um acordo internacional e não pode ser modificado pelo Congresso, que o aprova ou o rejeita na íntegra. Um dos pontos mais polêmicos envolvia o ensino religioso. Para os evangélicos, o tratado prevê que as escolas adotarão o catolicismo nessas aulas. O Ministério da Educação chegou a se pronunciar contra esse artigo, com este mesmo receio.
Antes da votação, o autor da Lei Geral, George Hilton (PP-MG), circulava tranquilo pelo plenário, certo do cumprimento do acordo.
- Já está combinado: aprovamos o deles e eles aprovam o nosso - disse Hilton.
Eduardo Cunha, ligado aos evangélicos e relator do projeto da Lei Geral das Religiões, foi o principal artífice da negociação. Ele conseguiu número de assinaturas de líderes suficientes para dar caráter de urgência ao texto. Indignado, Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou o acordo entre católicos e evangélicos.
- É um acordo que libera de vez o mercado da fé. Uma demonstração de que amam mais o dinheiro que a Deus - disse.
Fonte: O Globo