10º ENCONTRO DE CHÁ DE MULHERES

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UNIFÉ

“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade

“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade
“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade de filha amada, capacitada pelo Espírito e chamada a uma vocação pessoal e intransferível”.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Um Breve Relato Sobre a Música Sacra

http://www.missionariafatimaribeirounife.blogspot.com/
Música Sacra


Introdução

Falando sobre o tema da música sacra nos dias atuais, imagina-se logo a música que é feita nos cultos, a música evangélica tocadas nas rádios, mídia em geral e que acabam sendo cantadas dentro da igreja, e também a música composta há muitos anos atrás, por compositores famosos eruditos para celebrar os cultos e missas na Igreja Católica Universal. Mas pensando melhor e esquadrinhando o assunto a tratar, deve-se começar por sua história, até chegar ao resultado do que esse tema significa em mente e de que forma pode-se resgatar o que tem se perdido do seu contexto.

Em que é preciso pensar quando se diz que uma coisa é sacra? Procurando no dicionário o significado da palavra “sacra”, é encontrado significado como: sagrado (XIMENES, 1954, pág. 836). Então pode-se imaginar, por exemplo, a Bíblia Sagrada, que é referente à coletânea de livros sacros, escritos por homens inspirados por Deus, que é e contém a palavra de Deus, que é sacra, ou sagrada, que no dicionário diz: “relativo à religião ou às coisas divinas, intocáveis, que não deve ser violado” (XIMENES, 1954, pág. 837). A Bíblia fala sobre coisas sagradas se referindo as coisas santas ou santificadas, em Levítico 22.3, quando Deus ordena referente a comer coisas santificadas, e em Números 4.19 quando se refere a tocar em coisas santíssimas. Mas o que significa dizer que uma música é sacra? Quem a santificou?

A música sacra na história

Desde a antiguidade na história dos povos sempre existiu uma relação muito próxima entre a Música e a Religião. Em alguns livros de história da música é falado em civilizações que utilizavam a música em seus cultos, independente qual religião fosse, dentre eles: os egípcios, babilônicos, chineses, fenícios e persas. Mas quando se fala de música sacra, podemos nos inspirar no povo hebreu, porque sua história está toda relatada na Bíblia, que é o livro histórico dos cristãos, e que nos relata a respeito de como a música era usada nessa época. Entretanto, mais tarde, quando a história não é mais escrita na Bíblia, a música continuou a ser desenvolvida e é relatada em muitos livros de história da música.

Fazendo um apanhado da história da música sacra nesses livros, um professor de História da Música do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB) chamado Ruy Wanderley, escreveu artigos em uma antiga revista “Louvor Perene”, que os transformou em um livro chamado: História da Música Sacra (WANDERLEY, 1977). Neste livro ele resume os períodos da História da Música em:

Período

Séculos

Principais Compositores

Antiguidade remota Até o séc. 6 a.C. Hebreus, egípcios, etc.

Antiguidade clássica Do séc. 6 a.C. até o séc. 4 Gregos, romanos, cristãos primitivos.

Idade média Séc. 4 ao séc. 15 Gregório, Leoninus, Dufay

Renascença Século 16 Lutero, Palestrina, Orlando di Lasso

Barroco Século 17 e 18 Schütz, Bach, Vivaldi

Classicismo Fim do séc. 18 Mozart, Haydn

Romantismo Séc. 19 Mendelssonhn, Brahms

Contemporâneo Séc. 20 Stravinsky, Villa-Lobos

Atual Séc. 21 ?

Antiguidade remota

A música que era utilizada nos cultos nos períodos da Antiguidade é relatada em algumas passagens bíblicas como: na saída do povo hebreu do Egito com Moisés, ao atravessarem o Mar Vermelho e cantando cânticos de vitória com a voz de Miriam (Ex. 15.1-18), o cântico de Débora e Baraque (Juízes 5.2-31), música instrumental quando Davi levou a arca para Jerusalém (I Cr. 15.16), na dedicação do templo de Jerusalém com Salomão (2 Cr. 5) entre muitos textos. No Salmo 150 é feita uma relação de muitos instrumentos utilizados e no Novo Testamento também são mencionados os hinos e cânticos espirituais, “da presença de instrumentos de sopro nas festas e do hino que antecedeu a ida de Cristo ao Monte das Oliveiras” (WANDERLEY, 1977, p.1).

Eles utilizavam a música nos cultos com instrumentos musicais, coros, grupos dos Levitas, cantores, e canto congregacional, como é relatado. Cantavam em coro (MCCOMMON, 1995, p. 28) “Um coro é escolhido para sair cantando um salmo de louvor “vestidos de ornamentos sagrados”, a fim de guiar o exército”. (II Cr. 20.14-22)

“Então toda a congregação adorava, e os cantores cantavam, e os trombeteiros tocavam tudo…. E o rei Ezequias e os príncipes ordenavam aos levitas que louvassem ao Senhor com as palavras de Davi, e de Asafe, o vidente. E eles cantaram louvores com alegria, e se inclinaram e adoraram.” (II Crônicas 29.27-30)

No novo testamento, “Jesus não fez nenhuma crítica ao culto no Templo e ao uso da música” (MCCOMMON, 1995, p. 30) e Paulo encoraja o povo ao uso da música em Efésios 5.19 quando diz: “Falando entre vós em Salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração.” E em Colossenses 3.16 que diz: “A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações.”

Na Bíblia sagrada, segundo Bill H. Ichter, dos 66 livros, 44 referem-se à música. “É significativo observar que a música é mencionada não somente no primeiro livro da Bíblia como também no último. Há na Bíblia 575 referências à música ou ao cântico. Somente Salomão escreveu mil e cinco cânticos”. (MCCOMMON, 1995, p.9)

Pode-se então notar que dentre os versículos mencionados acima, a música era utilizada como: encorajamento para a batalha, canções de vitória, gratidão, louvor e adoração, e também ensino e admoestação.

Antiguidade Clássica

Nesse período se encontra algumas características importantes na maneira de cantar segundo relata Ruy Wanderley:

“- O canto era sempre em uníssono;

- não havia acompanhamento instrumental algum (os instrumentos foram proibidos por serem considerados profanos e pagãos. O órgão só começou a ser usado no século 7, embora seu uso tenha sido no ocidente, oficializado no século 9;

- somente homens adultos e meninos cantavam (Na Síria as mulheres participavam de algumas antífonas, ao lado das crianças).

- as melodias tinham poucas variações de altura, raramente ultrapassavam a oitava, eram bastante planas;

- os ritmos eram inteiramente dependentes dos textos (latinos ou gregos, conforme o lugar), a melodia acompanhava as acentuações das frases poéticas; às vezes poderia haver várias notas para a mesma sílaba, caracterizando o estilo melismático, em oposição ao silábico (uma nota para cada sílaba) e o salmódico (várias sílabas para a mesma nota).” (WANDERLEY, 1977, p. 2).

Porém essa maneira ficou difícil para a congregação acompanhar, tornando possível somente para coros preparados. Então no século 2, as “Constituições Apostólicas determinaram que um solista entoaria os Salmos e as congregações responderiam apenas com trechos fáceis: Améns, Aleluias, etc.” (WANDERLEY, 1997, p.3). Por esse motivo o canto congregacional se afasta dos cultos por muitos séculos, e os coros bem treinados começam a surgir com monges e clérigos, cantando em coros alternados (canto antifônico), cânones ou alternados com solistas. E a liturgia da igreja começa a ser organizada e São Gregório funda a Primeira escola de música sacra, “Schola Cantorum”, “que preparava líderes que iriam dirigir a música nas várias igrejas. (WANDERLEY, p.3). E a liturgia cristã toma uma forma de culto regular chamada Missa, que era formada de partes fixas chamadas Ordinário, assim destribuídas:

1.Kyrie Eleison, palavras gregas que significam: “Tem piedade, Senhor”.

2.Glória in Excelsis, baseado inicialmente no cântico dos anjos.

3.Credo, afirmação de fé do Concílio de Nicéia, em 325.

4.Sanctus, baseado em Isaías 6, Benedictus, entrada triunfal.

5.Agnus Dei, “Cordeiro de Deus”. (WANDERLEY, p.4)

Mais tarde os cristãos passaram a cantar em 2 vozes, uma melodia e um

“Discante”, e mais tarde ainda passaram a cantar em 3, 4, 5 e mais vozes, mas sempre sem dissonância, e seu ritmo preferido eram os de compassos ternários, por considerarem perfeitos conforme o exemplo da Trindade.

Nos séculos 12 e 13, a música profana ganha um espaço grande com o aparecimento dos trovadores que cantavam e tocavam músicas baseadas em poesias com letras falando sobre o amor, paixões e romances.

Período da Idade Média

Nesse período é que na “Missa de Notre Dame”, composta para vozes mistas podem ser encontrados acompanhamentos de instrumentos musicais já adotados pela igreja como: alaúdes, flautas, violas, etc. Mas era proibido cantar em intervalos de 5ª. E poemas são musicados, porém há muita confusão, porque algumas músicas lembravam muito músicas obcenas. Porém, esse período foi de transição para a Renascença.

Renascença

O período da Renascença foi muito importante na história da música sacra por causa da Reforma Protestante no século 16. Mudanças eclesiásticas foram feitas e, portanto a música também acompanhou essa mudança se caracterizando entre música católica e música protestante.

Isso se deu pelo fato de que Martin Lutero era poeta e também um músico que se preocupava com a música da nova igreja que surgia, então a congregação voltou a participar dos cultos, resgatando o canto congregacional abolido séculos atrás. Além de traduzir a Bíblia para o Alemão, os cantos eram traduzidos também, e de forma mais fácil que os motetos e missas complexas, usando então o estilo coral a quatro vozes, como conhecemos em nossos hinários nos dias de hoje. Os textos dos hinos eram feitos pelo próprio Lutero como conhecemos: “Castelo Forte é nosso Deus” (323 CC) dentre outros, e as melodias eram trazidas de diversas fontes como hinos gregorianos e até canções polulares e que eram hamonizadas. Porém Lutero não desprezou os trabalhos dos compositores para coros e orquestras, e o órgão ganhou força em acompanhamento do canto coral e prelúdios.

Em Concílio de Trento resolveram determinar alguns elementos para orientar a música sacra, como: pureza, clareza, qualidade superior, misticismo e perfeição técnica.

Barroco

No Período Barroco surgem as formas musicais dramáticas como: Óperas, Oratórios, Cantatas e a Paixão. Explicando cada uma:

Ópera > uma história fictícia dramática encenada e com conteúdo profano.

Oratório > era uma produção dramática, sem representação cênica, com uma história bíblica.

Cantata > podia ser com assunto sacro ou profano, mas sem representação cênica e menor que o oratório.

Paixão > era uma dramática com os personagens da história da paixão de Cristo, que mais tarde se tornou um oratório.

Vários compositores deixaram músicas deste período, porém os mais importantes e mais conhecidos são: J.S. Bach e G.F. Handel, que viveram no mesmo período, porém em países diferentes. Bach era Luterano e se dedicava aos serviços da igreja na região onde vivia, enquanto Handel viajava bastante.

Clássico

O Período Clássico foi o menor de todos na história da música, por se tratar de pouco mais de 50 anos de história, porém marcado por uma transição com grande importância. “O termo clássico tem o mesmo sentido dos ideais da Grécia antiga: objetividade, clareza da forma e respeito a determinados princípios estruturais.” (WANDERLEY, p. 21). Alguns historiadores referem-se parte desse período como Rococó para outras artes, porém as principais características musicais desse período são:

- Melodia mais clara e, em geral, na voz superior;

- Estilo homofônico predominante, ou seja, cantados ao mesmo tempo, e harmonia apoiando a melodia, cadências concisas nos finais das músicas.

- Frases musicais mais curtas e mais claras;

- Surgimento da dinâmica moderna: crescendo e decrescendo, etc.

- Instrumentação mais metodizadas, mais cuidado orquestral, combinações sonoras mais rigorosas, como nas orquestras modernas.

- O piano substitui o cravo, o quarteto de cordas é fixado na orquestra, a flauta transversal substitui a flauta-doce, o violoncelo substitui a viola da Gambá na orquestra e Mozart dá atenção ao clarinete em especial.

- Surge a Forma-sonata, que foi a aquisição mais importante da música neste período e que caracterizava a maioria das peças, sejam, duos, trios, quartetos, quintetos, sinfonias, serenatas, etc.

Os principais compositores dessa época foram Mozart, e Haydn que era um mestre-capela e que cuidava da música na igreja.

Romântico

Dentre outros compositores do período romântico se destaca L. V. Beethoven que nasceu e se formou no período clássico, porém rompe com o espírito formal e “vai dar vazão à tempestade de emoções que há muito queriam liberdade e ser” (WANDERLEY, p.35), se tornando o primeiro romântico da história da música. “Abre, dessa forma, as portas da expressão pessoal emotiva, que desconhece os limites da forma e faz da música um meio de comunicação, verdadeiro sentido da palavra, descrevendo a natureza, homenageando heróis, exaltando a alegria e a fraternidade, e confidenciando aos timbres as paixões, dúvidas, felicidade, desespero, ânsia e tormento.”

Dentre os períodos que se passaram, o romantismo é o mais tem permanecido, com seu individualismo, nacionalismo, exacerbação, da emotividade, cultivo da dor, da tristeza, alegria, etc. A literatura musical, como nos hinários que temos, estão cheios de música romântica, compostas por muitos compositores.

A Música sacra no Brasil

A música sacra chegou ao Brasil pelos jesuítas que a utilizavam a fim de evangelizar os índios nativos com lições de contar, cantar e tanger. Mas o período mais importante da música no Brasil foi com a chegada do D. João VI que era de família de músicos e apreciava a boa música. Este encontrou o padre José Maurício Garcia, que compôs muitas peças para a música sacra de nosso país. Muito tempo de história mais tarde, temos compositores famosos do Brasil, como Carlos Gomes e Heitor Villa-Lobos que compôs muitas peças sacras. Villa-Lobos influenciado pelo movimento nacionalista, que cultivava o amor à pátria e resgate da música folclórica, apoiou o canto orfeônico nas escolas do país, muito importante para o canto congregacional nas igrejas. Apartir daí, a música sacra com composições locais, com ritmos folclóricos e regionais passam a ser valorizados, assim como seus instrumentos. A música erudita, se torna mais elitizada, dando espaço para a música popular.

Nos dias atuais

Além disso, a música do século 20 é marcada pelo avanço tecnológico, gravações, a invenção da música eletrônica, a invenção da fita magnética. Muitos instrumentos eletrônicos começaram a tomar espaço, como os sintetizadores, órgãos eletrônicos, violões, guitarras e baixos elétricos, que imitam quase que perfeitamente o instrumento acústico. Porém nas igrejas cristãs, somente no final do século 20 é que foram introduzidas nos cultos de algumas igrejas mais liberais, visto que muitos líderes tratavam a bateria, por exemplo, como um instrumento satânico, como aconteceu com outros instrumentos na antiguidade.

Em igrejas Batistas, por exemplo, foi elaborado um hinário com várias composições de estrangeiros traduzidos para o português, no hinário Cantor Cristão, que mais tarde foram acrescentadas músicas de compositores nacionais, com acordes e melodias nacionais. Os cânticos sempre existiram e eram cantados principalmente por jovens, não sendo permitidos nos cultos tradicionais por muito tempo, por precaução de falsas teologias. Por tal conflito de gerações, uma equipe de professores de seminários, pastores e músicos, elaboraram um novo hinário, com músicas corrigidas em sua teologia e contexto atual, e com músicas e cânticos muito cantados nas igrejas, chamando de Hinário Para o Culto Cristão.

A gravação de discos e fitas começou a existir, e muitos cantores profanos e sacros, que tinham uma condição melhor gravavam seus LPs e se tornavam conhecidos e famosos, e o processo tecnológico cresceu de tal forma, que todos começaram a querer ser famosos e ter sua vida estável através de concursos e festivais de música, e depois com a gravação de CDs. Hoje é muito fácil ser um cantor popular sem muitos recursos ou mesmo sem muito talento, pois a arte se tornou algo relativo. Porém, em meio a tanta música existente em nos dias atuais sendo divulgadas por meio de mídias, e muitas dessas tem entrado nas igrejas e sido cantadas em nossos dias sem muito rigor na sua essência teológica ou até mesmo artística, ou seja, deixado-nos levar pela concepção de que o que é feito pra Deus, se for de bom coração, Ele aceitará. Isto implica em deixar que outros, que não concordam com sua doutrina, lhe ensinem coisas dubiosas muitas vezes.

Pensando dessa forma, pode-se retornar a indagação: o que é a música sacra na atualidade? Que efeito a música evangélica atual tem feito na vida do cristão atual? De que forma essa música sacra deve ser utilizada dentro da igreja para uma melhor eficácia? Que lições se pode tirar da história da música para que haja um maior crescimento do objetivo maior do cristão?

Enfim, este é um tema a ser pensado em grupo tanto por músicos profissionais ou músicos práticos, para que se resgate a música dos valores e objetivos mais sensatos, afim de cumprirmos com o a ordem do nosso Mestre maior que é fazer discípulos, não somente musicais, mas discípulos firmados na palavra de Deus através de uma teologia consciente cantada em nossos hinos e cânticos.
Referências:
McCOMMON, Paul. A Música na Bíblia. Tradução de Paulo de Tarso Prado Cunha. Rio de Janeiro, JUERP, 1995.
PAULA, Isidoro Lessa de. A Música no Crescimento da Igreja. In: Série Ministério de Música Cristã, Nº 7. Rio de Janeiro, JUERP, 1992.
WANDERLEY, Ruy Carlos Bizarro. História da Música Sacra. São Paulo: Redijo, 1977.
XIMENES, Sérgio. Minidicionário Ediouro da Língua Portuguesa. 2ª Edição reformada. São Paulo, Ediouro, 2000.

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IGREJA PENTECOSTAL CASA DE ORAÇÃO


VOCÊS NÃO IMAGINAM ...

como fiquei feliz ao recebe-las no nosso 11º Encontro de chá de Mulheres Unifé.

Saibam que vocês são PESSOAS QUE ADMIRO muito,

são
REALMENTE ESPECIAIS,

e recebe-laS fez o meu dia muito mais feliz.

Tomara que a gente continue assim,

sempre trocando gestos de
AMIZADE e CONSIDERAÇÃO.

Acho que a gente deveria viver assim,

DISTRIBUINDO PALAVRAS AMIGAS

e fazendo com que o amor se alastre pelo mundo atraves da confraternização,

por isso não devemos PERDER nenhuma oportunidade

de manifestar bons sentimentos.

SEJAM ABENÇOADAS ...

Quantos cristãos, nestas eleições, quebrarão princípios bíblicos?

Um deles está no Livro de Deuteronômio 17:14,15. Lá nos diz o SENHOR: "Quando entrares na terra que te dá o SENHOR, teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim com têm todas as nações que estão ao redor de mim, porás, certamente, sobre ti como rei aquele que escolher o SENHOR, teu Deus; DENTRE TEUS IRMÃOS PORÁS REI sobre ti; NÃO PODERÁS PÔR HOMEM ESTRANHO SOBRE TI, QUE NÃO SEJA DE TEUS IRMÃOS." Que não soframos as consequências de nos faltar entendimento!!!

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Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano


Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Sex, 28 de Agosto de 2009 08:32
BRASÍLIA - Um inusitado acordo entre católicos e evangélicos permitiu a aprovação nesta quarta-feira do tratado celebrado entre o governo brasileiro e o Vaticano. Depois de quatro horas de discussão, o texto foi aprovado por votação simbólica. Ainda será votada a Lei Geral das Religiões, de interesse dos evangélicos, como compensação.
Os opositores do tratado argumentaram que trata-se de um privilégio para a Igreja Católica e que o documento fere o princípio da laicidade do Estado. Os evangélicos fizeram discursos contra, apesar do acordão para aprovação do projeto, o que só ocorreu depois de quatro horas de discussão.
- É um privilégio para apenas uma religião em detrimento às demais - disse o evangélico Takayama (PSC-PR).
O texto da Lei Geral das Religiões é uma cópia do tratado do Brasil com a Santa Sé. A única diferença é que a expressão Igreja Católica é excluída ou substituída por "todas as confissões religiosas". O tratado entre Brasil e Vaticano é um acordo internacional e não pode ser modificado pelo Congresso, que o aprova ou o rejeita na íntegra. Um dos pontos mais polêmicos envolvia o ensino religioso. Para os evangélicos, o tratado prevê que as escolas adotarão o catolicismo nessas aulas. O Ministério da Educação chegou a se pronunciar contra esse artigo, com este mesmo receio.
Antes da votação, o autor da Lei Geral, George Hilton (PP-MG), circulava tranquilo pelo plenário, certo do cumprimento do acordo.
- Já está combinado: aprovamos o deles e eles aprovam o nosso - disse Hilton.
Eduardo Cunha, ligado aos evangélicos e relator do projeto da Lei Geral das Religiões, foi o principal artífice da negociação. Ele conseguiu número de assinaturas de líderes suficientes para dar caráter de urgência ao texto. Indignado, Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou o acordo entre católicos e evangélicos.
- É um acordo que libera de vez o mercado da fé. Uma demonstração de que amam mais o dinheiro que a Deus - disse.
Fonte: O Globo