10º ENCONTRO DE CHÁ DE MULHERES

10º ENCONTRO DE CHÁ DE MULHERES
UNIFÉ

“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade

“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade
“...a mulher precisa resgatar em Deus a sua verdadeira identidade de filha amada, capacitada pelo Espírito e chamada a uma vocação pessoal e intransferível”.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Além da Revolução

http://www.missionariafatimaribeirounife.blogspot.com/





Este é um texto para reflexão, e minha intenção aqui não é de dar respostas tão somente, mas sim instigar perguntas.

Estava assistindo televisão um dia destes, e parei num canal evangélico. O apresentador com o seu cabelo blackpower-o-retorno, apresentava os “clipes” musicais. Entre uma música e outra ele falava das novidades da galera gospel, e dos agitos evangélicos do fim de semana, os shows, os últimos “hits”… Comecei a pensar em como os tempos mudaram em apenas duas décadas.

Quando era um projeto de adolescente que se achava revolucionário, fazia parte de um grupo musical chamado “Novas Criações”, ou “Novas Confusões”, segundo o hoje Pastor Samuel Nascimento. Naquela época não se falava ainda em Banda Evangélica, ou muito menos gospel. Existiam os grupos… ou os conjuntos musicais, dependendo da igreja a que pertenciam. Um dia um dos grupos começou a ensaiar uma música nova. Um “Negro Spiritual”, tradicional americano. Depois de alguns dias de ensaio o grupo foi surpreendido por um aviso pastoral: Se eles viessem a cantar aquela música, seriam todos afastados do rol de membros da Igreja. Entendam que naquela época, palmas, bateria, e outros apetrechos tão comuns em nossos cultos hoje em dia eram “praticas subversivas e profanas”, coisa do diabo mesmo, segundo os “mais entendidos”. Freqüentemente aparecia um pastor ou outra pessoa falando dos “perigos” de permitir estas mudanças de ritmo em nossos cultos. Uns traziam literatura, outros umas vitrolas modificadas pra tocar discos de vinil ao contrário, onde espantosamente o diabo falava através das músicas…. mas isto é assunto para conversarmos depois…

Apesar de toda aquela crença comum, achávamos que não era bem assim. Não havia sequer respaldo bíblico concreto para tudo aquilo, apenas ranços culturais. E por crer desta forma, saíamos para trabalhar nas mais diferentes estratégias evangelísticas que podíamos imaginar. Nós acreditávamos que o evangelho tinha um inegável cunho revolucionário. É transformação, mudança de mente. É claro que, como bons revolucionários, nem sempre acertávamos na maneira de executar os nossos “planos mirabolantes”, e muito embora, a intenção fosse boa, a execução muitas vezes era péssima…

Por exemplo, no Carnaval ou Micaretas, em vez de irmos ao retiro passamos a ficar acampados primeiro no Instituto Batista, e depois na Igreja, fazendo evangelismo durante os dias de folia. Fazíamos teatro nas ruas, distribuíamos água de graça, montávamos até um pequeno ambulatório para atender as pessoas, tudo para ter uma chance de conversar com elas, e falar de Jesus. Nos primeiros anos, isto era prática subversiva, extremista diziam alguns. Mas voltávamos dos Impactos trazendo gente nova que tinha aceitado a Jesus Cristo ali, durante os trabalhos. Gente com experiências dramáticas de conversão, e sinais verdadeiros de genuína mudança. O que contou muito é que nosso pastor apesar de nos conhecer, acreditava em nós, e nos apoiava. Pouco a pouco, outros foram se juntando e juntando… e um belo dia, sem brigas, sem contenda, sem divisão, a Igreja em grande número estava lá trabalhando. O que era subversivo, tornou-se comum.

Mas hoje, quem se lembra dos discos ao contrário ? Quem se lembra das proibições, dos tabus ? Pelo menos dos antigos, poucos. Os anos passaram e fizeram o seu trabalho. Os que condenavam isto ou aquilo se foram. Mas as estratégias revolucionárias também se foram. Hoje não funcionarão mais como funcionavam a 15 ou 20 anos atrás. Precisamos de idéias revolucionárias para os nossos dias, outras mentes, que não se conformem com este mundo. Mas como ser revolucionário nestes dias ? Como estar sempre na vanguarda sem ser ou tornar-se medíocre ? A grande questão é que em geral nos contentamos com meias revoluções, como fizeram a grande maioria dos revolucionários. Queremos mudar isto, sem mudar aquilo, e o evangelho não é lugar de meias mudanças, para serem de fato genuínas elas devem ser integrais. Não podem existir verdadeiras revoluções econômicas, sem revoluções sociais, e como pode existir uma verdadeira revolução social sem uma revolução espiritual?

Onde a igreja não tem chegado? Ou tem chegado de maneira medíocre? O que não foi feito ainda, mas se fosse traria avanço no processo de implantação do reino de Deus na terra? Quais são os campos ainda a serem desbravados? E acredite ainda existem muitos.

Acredito que a Igreja que cumprirá este papel e atingirá as últimas fronteiras, terá esta sensibilidade de arriscar mais e a capacidade de ser mais revolucionária que os revolucionários. Afinal de contas há revolução maior do que ser santo num mundo corrompido?

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IGREJA PENTECOSTAL CASA DE ORAÇÃO


VOCÊS NÃO IMAGINAM ...

como fiquei feliz ao recebe-las no nosso 11º Encontro de chá de Mulheres Unifé.

Saibam que vocês são PESSOAS QUE ADMIRO muito,

são
REALMENTE ESPECIAIS,

e recebe-laS fez o meu dia muito mais feliz.

Tomara que a gente continue assim,

sempre trocando gestos de
AMIZADE e CONSIDERAÇÃO.

Acho que a gente deveria viver assim,

DISTRIBUINDO PALAVRAS AMIGAS

e fazendo com que o amor se alastre pelo mundo atraves da confraternização,

por isso não devemos PERDER nenhuma oportunidade

de manifestar bons sentimentos.

SEJAM ABENÇOADAS ...

Quantos cristãos, nestas eleições, quebrarão princípios bíblicos?

Um deles está no Livro de Deuteronômio 17:14,15. Lá nos diz o SENHOR: "Quando entrares na terra que te dá o SENHOR, teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim com têm todas as nações que estão ao redor de mim, porás, certamente, sobre ti como rei aquele que escolher o SENHOR, teu Deus; DENTRE TEUS IRMÃOS PORÁS REI sobre ti; NÃO PODERÁS PÔR HOMEM ESTRANHO SOBRE TI, QUE NÃO SEJA DE TEUS IRMÃOS." Que não soframos as consequências de nos faltar entendimento!!!

É MUIIIIIIIIIIIIIIITO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!

É MUIIIIIIIIIIIIIIITO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!
EU QUERO UMAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!




Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano


Aprovado tratado entre Brasil e Vaticano

Sex, 28 de Agosto de 2009 08:32
BRASÍLIA - Um inusitado acordo entre católicos e evangélicos permitiu a aprovação nesta quarta-feira do tratado celebrado entre o governo brasileiro e o Vaticano. Depois de quatro horas de discussão, o texto foi aprovado por votação simbólica. Ainda será votada a Lei Geral das Religiões, de interesse dos evangélicos, como compensação.
Os opositores do tratado argumentaram que trata-se de um privilégio para a Igreja Católica e que o documento fere o princípio da laicidade do Estado. Os evangélicos fizeram discursos contra, apesar do acordão para aprovação do projeto, o que só ocorreu depois de quatro horas de discussão.
- É um privilégio para apenas uma religião em detrimento às demais - disse o evangélico Takayama (PSC-PR).
O texto da Lei Geral das Religiões é uma cópia do tratado do Brasil com a Santa Sé. A única diferença é que a expressão Igreja Católica é excluída ou substituída por "todas as confissões religiosas". O tratado entre Brasil e Vaticano é um acordo internacional e não pode ser modificado pelo Congresso, que o aprova ou o rejeita na íntegra. Um dos pontos mais polêmicos envolvia o ensino religioso. Para os evangélicos, o tratado prevê que as escolas adotarão o catolicismo nessas aulas. O Ministério da Educação chegou a se pronunciar contra esse artigo, com este mesmo receio.
Antes da votação, o autor da Lei Geral, George Hilton (PP-MG), circulava tranquilo pelo plenário, certo do cumprimento do acordo.
- Já está combinado: aprovamos o deles e eles aprovam o nosso - disse Hilton.
Eduardo Cunha, ligado aos evangélicos e relator do projeto da Lei Geral das Religiões, foi o principal artífice da negociação. Ele conseguiu número de assinaturas de líderes suficientes para dar caráter de urgência ao texto. Indignado, Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou o acordo entre católicos e evangélicos.
- É um acordo que libera de vez o mercado da fé. Uma demonstração de que amam mais o dinheiro que a Deus - disse.
Fonte: O Globo